Bortyz
bortezomibe
Pó liofilizado para solução injetável em embalagem com 1 frasco-ampola de 3,5 mg de bortezomibe.
Cada frasco-ampola de pó liofilizado para solução injetável contém: bortezomibe.............................................................................................................................................................................3,5 mg
Excipiente: manitol.
Para uso intravenoso: Após a reconstituição com 3,5 mL de solução salina (0,9%), cada mL contém 1 mg de bortezomibe. Para uso subcutâneo: Após a reconstituição com 1,4 mL de solução salina (0,9%), cada mL contém 2,5 mg de bortezomibe.
O Bortyz é indicado para o tratamento de adultos com mieloma múltiplo, que é um tipo de câncer de medula óssea, e:
que não receberam tratamento prévio e impossibilitados de receberem tratamento com alta dose de quimioterapia e transplante de medula óssea. Nesses pacientes, Bortyz é utilizado em combinação com melfalana e prednisona.
que não receberam tratamento prévio e que são elegíveis a receberem tratamento de indução com alta dose de quimioterapia com transplante de medula óssea. Nesses pacientes, Bortyz é utilizado em combinação com dexametasona, ou com dexametasona e talidomida.
que já receberam pelo menos um tratamento anterior.
o retratamento com Bortyz pode ser considerado para pacientes com mieloma múltiplo que haviam respondido previamente ao tratamento com Bortyz. O período mínimo entre o tratamento anterior e o início do retratamento é de 6 meses.
O Bortyz pertence a um grupo de medicamentos denominados citotóxicos, que são usados para matar as células cancerosas. A eficácia do seu tratamento deve ser avaliada pelo seu médico através de exame clínico e laboratorial.
apresentam resposta em até 1,5 meses após o início de tratamento com Bortyz.
O Bortyz é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade (alergia) ao bortezomibe, boro ou manitol.
O Bortyz deve ser administrado sob a supervisão de médico com experiência no uso de tratamento antineoplásico.
Ocorreram casos fatais de administração inadvertida de Bortyz pela via intratecal. O Bortyz deve ser administrado somente pela via intravenosa ou subcutânea.
Em geral, o perfil de segurança de pacientes tratados com Bortyz em monoterapia foi similar ao observado em pacientes tratados com Bortyz combinado com melfalano e prednisona.
O tratamento com Bortyz causa neuropatia periférica (definida como qualquer forma de lesão, inflamação ou degeneração dos nervos periféricos) que é mais comumente do tipo sensorial, ou seja, afeta a percepção da dor, do tato ou das sensações de calor e frio. Os pacientes devem ser monitorados quanto aos sintomas de neuropatia, como sensação de queimação, hiperestesia (excesso de sensibilidade), hipoestesia (diminuição da sensibilidade), parestesia (sensações subjetivas, por exemplo, frio, calor, formigamento, pressão, etc.), desconforto, dor ou fraqueza. Pacientes com sintomas pré-existentes (dormência, dor ou sensação de queimação nos pés ou mãos) e/ou sinais de neuropatia periférica podem apresentar piora da neuropatia periférica durante o tratamento com Bortyz. Pacientes que apresentarem piora ou aparecimento de neuropatia periférica podem exigir uma mudança de dose, esquema de tratamento ou via de administração para subcutânea (SC).
Eventos de hipotensão (pressão arterial baixa) são observados ao longo do tratamento. Recomenda-se cautela ao tratar pacientes com história de desmaio, pacientes recebendo medicamentos associados com hipotensão e pacientes desidratados.
Desenvolvimento súbito ou piora de insuficiência cardíaca têm sido relatados. Pacientes com fatores de risco ou com doença cardíaca pré-existente devem ser cuidadosamente monitorados.
uda do fígado em pacientes recebendo medicações concomitantes e com outros problemas sérios de saúde além do mieloma. Outros eventos adversos relatados incluem aumento das enzimas do fígado, aumento de bilirrubina e hepatite. Estas alterações podem ser reversíveis com a descontinuação do Bortyz.
Foram relatados casos de doença pulmonar aguda de causa desconhecida em pacientes recebendo Bortyz. Alguns desses eventos foram fatais. Na ocorrência de um evento pulmonar ou na piora de sintomas pulmonares já existentes, uma rápida avaliação diagnóstica deve ser realizada e os pacientes tratados apropriadamente.
O resultado do hemograma completo deve ser frequentemente monitorado durante o tratamento com Bortyz.
O Bortyz está associado com trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue) e neutropenia (redução do número de neutrófilos, um tipo de célula, no sangue). A contagem de plaquetas deve ser realizada antes de cada dose de Bortyz. Existem relatos de sangramento gastrintestinal e intracerebral associados com a trombocitopenia induzida por Bortyz.
O tratamento com Bortyz pode causar náusea, diarreia, constipação e vômito que exigem, algumas vezes, uso de medicamentos anti-heméticos e antidiarreicos. A reposição de líquidos e sais deve ser realizada para evitar a desidratação. Uma vez que alguns pacientes em tratamento com Bortyz podem apresentar vômito e/ou diarreia, os pacientes devem ser orientados sobre como proceder para evitar a desidratação. Os pacientes devem ser instruídos para procurar o médico se apresentarem sintomas de vertigem, tontura ou desmaios.
Uma vez que Bortyz é um agente citotóxico e pode matar células malignas rapidamente, podem ocorrer complicações da síndrome da lise tumoral (complicações metabólicas que podem ocorrer após o tratamento de um câncer). Os pacientes sob risco de síndrome da lise tumoral são aqueles com carga tumoral alta antes do tratamento. Estes pacientes devem ser acompanhados de perto e as precauções apropriadas devem ser tomadas.
O bortezomibe é metabolizado pelas enzimas do fígado e sua concentração é aumentada em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave. Esses pacientes devem ser tratados com doses iniciais reduzidas de Bortyz e monitorados com relação à toxicidade.
Foram relatados casos de síndrome de encefalopatia posterior reversível (SEPR) em pacientes recebendo Bortyz. SEPR é um distúrbio neurológico raro, reversível, que pode se apresentar com convulsões, hipertensão, dor de cabeça, sonolência confusão
is e neurológicos. Exames de imagem do cérebro são usados para confirmar o diagnóstico. Em pacientes com SEPR em desenvolvimento, Bortyz deve ser descontinuado.
O Bortyz demonstrou atividade clastogênica (causadora de aberrações cromossômicas estruturais) em teste in vitro de aberrações cromossômicas usando células de ovário de hamster Chinês.
O Bortyz pode ter um potencial efeito sobre a fertilidade masculina ou feminina.
Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez durante o tratamento com Bortyz.
As pacientes devem ser orientadas sobre o uso de medidas contraceptivas eficazes e para evitar a amamentação durante o tratamento com Bortyz.
Uma vez que Bortyz pode estar associado à fadiga, tontura, síncope (desmaio), hipotensão postural (queda da pressão arterial ao mudar da posição sentada ou deitada para de pé), diplopia (visão dupla) ou visão turva, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas.
Pacientes devem ser monitorados quando ocorrer administração concomitante de Bortyz com potentes inibidores das enzimas do CYP3A4 (como por exemplo: cetoconazol e ritonavir). O uso concomitante de Bortyz com indutores potentes das enzimas do CYP3A4 como por exemplo rifampicina, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e Erva-de-São-João) não é recomendado, já que a eficácia do Bortyz pode ser reduzida. Pacientes que estão recebendo esse tipo de tratamento com Bortyz devem ser monitorados de perto no que se refere a sinais de toxicidade ou eficácia reduzida.
Pacientes em tratamento com agentes antidiabéticos orais e que recebem Bortyz podem necessitar de monitoramento da glicemia e ajuste da dose da medicação antidiabética.
Informe seu médico se você estiver usando outros medicamentos como amiodarona, antivirais, isoniazida, nitrofurantoína, estatinas ou medicamentos que possam diminuir a pressão arterial.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz.
ser clara e incolor. O medicamento reconstituído pode ser administrado em até 8 horas após o preparo se estiver a uma temperatura inferior a 25°C. A solução reconstituída pode ser armazenada por até 8 horas no frasco original, podendo permanecer em uma seringa por até 3 horas nesta mesma temperatura. Não pode ser armazenado a uma temperatura maior que 30°C.
O Bortyz é um pó liófilo de cor branca a quase branca em um frasco-ampola de vidro transparente.
O Bortyz pode ser administrado pelas vias intravenosa ou subcutânea.
Para as diferentes vias de administração, diferentes volumes de solução de cloreto de sódio 0,9% são utilizados para reconstituir o medicamento. Após a reconstituição, a concentração de Bortyz por mililitro (mL) de solução para a administração subcutânea (2,5 mg/mL) é maior que a concentração para a administração intravenosa (1,0 mg/mL).
O conteúdo de cada frasco-ampola de Bortyz deve ser reconstituído apenas com solução salina normal (0,9%), de acordo com as seguintes instruções baseadas na via de administração:
IV | SC | |
Volume de diluente (solução salina – 0,9%) adicionado para reconstituir um frasco-ampola | 3,5 mL | 1,4 mL |
Concentração final após reconstituição (mg/mL) | 1,0 mg/mL | 2,5 mg/mL |
O Bortyz é administrado por injeção intravenosa (na veia) ou subcutânea, sob a supervisão de médico com experiência no uso de medicamentos citotóxicos.
Quando administrado em injeção intravenosa, Bortyz é injetado em bolus (3-5 segundos), através de cateter intravenoso periférico ou central, seguido por lavagem com solução de cloreto de sódio 0,9%.
Para administração subcutânea, a solução reconstituída é injetada na coxa (direita ou esquerda) ou abdome (esquerdo ou direito). Os locais de injeção devem ser alternados para injeções sucessivas.
Novas injeções devem ser administradas a, pelo menos, 2,5 cm do local anterior, e nunca em áreas em que o local esteja sensível, ferido, vermelho ou rígido.
Se ocorrerem reações no local da injeção após a administração subcutânea de Bortyz, uma solução menos concentrada de bortezomibe (1 mg/mL ao invés de 2,5 mg/mL) pode ser administrada por via subcutânea, ou alterada para injeção intravenosa
de calcular o volume a ser administrado.
ferente concentração da solução reconstituída, deve-se ter cuidado no momento
Devem decorrer pelo menos 72 horas entre as administrações consecutivas de Bortyz.
Ocorreram casos fatais de administração inadvertida de bortezomibe pela via intratecal. O Bortyz deve ser administrado somente pela via intravenosa e subcutânea.
O retratamento com Bortyz pode ser considerado para pacientes com mieloma múltiplo que haviam respondido previamente ao tratamento com Bortyz.
O período mínimo entre o tratamento anterior e o início do retratamento é de 6 meses. Qualquer paciente que responde ao primeiro tratamento com Bortyz (resposta completa ou parcial) é elegível ao retratamento. Pacientes refratários ao primeiro tratamento com Bortyz não são elegíveis. A decisão de tratar é baseada na presença de sintomas e não é baseada na progressão dos sinais.
A dose recomendada de Bortyz é de 1,3 mg/m2/dose administrada 2 vezes por semana durante 2 semanas (dias 1, 4, 8 e 11), seguido por um período de repouso de 10 dias (Dias 12 a 21).
Este período de 3 semanas é considerado como um ciclo de tratamento. Para extensão do tratamento além de 8 ciclos, Bortyz pode ser administrado no esquema padrão ou no esquema de manutenção de uma vez por semana por 4 semanas (Dias 1, 8, 15 e 22), seguido por um período de repouso de 13 dias (Dias 23 a 35).
Deve ser observado intervalo de pelo menos 72 horas entre as doses consecutivas de Bortyz.
Em estudos clínicos, pacientes com resposta completa (CR) confirmada receberam 2 ciclos adicionais de Bortyz. Recomenda- se que pacientes que respondem ao Bortyz recebam até 8 ciclos de tratamento.
O tratamento com Bortyz deve ser interrompido ao início de qualquer evidência de toxicidade não hematológica de Grau 3 ou hematológica de Grau 4, excluindo neuropatia. Após a remissão dos sintomas de toxicidade, o tratamento com Bortyz pode ser reiniciado com dose 25% menor (1,3 mg/m2/dose reduzida para 1,0 mg/m2/dose; 1,0 mg/m2/dose reduzida para 0,7 mg/m2/dose). A Tabela 1 a seguir contém a recomendação para modificação da dose em pacientes que apresentarem dor neuropática e/ou neuropatia sensorial periférica relacionada ao Bortyz. Neuropatia autonômica severa resultando na
foi reportada. Pacientes com neuropatia grave pré-existente devem ser tratados com Bortyz somente após avaliação cuidadosa do risco-benefício.
Gravidade dos sinais e sintomas de neuropatia periféricaa | Modificação do esquema posológico |
Grau 1 (assintomática, perda dos reflexos tendinosos profundos ou parestesia) sem dor ou perda de atividade | Nenhuma ação |
Grau 1 com dor ou Grau 2 [sintomas moderados, limitando as atividades instrumentais da vida diária (AVD)]b | Reduzir a dose de bortezomibe para 1,0 mg/m2 ou alterar o esquema de tratamento para 1,3 mg/m2 uma vez por semana. |
Grau 2 com dor ou Grau 3 (sintomas graves, limitando as AVD de autocuidadoc) | Interromper o tratamento com bortezomibe até a remissão de toxicidade. Depois, reiniciar o tratamento com dose reduzida de bortezomibe (0,7 mg/m2) uma vez por semana. |
Grau 4 (consequências que ameaçam a vida do paciente; indicado intervenção urgente) | Descontinuar o tratamento com bortezomibe. |
aClassificação baseada no NCI Common Toxicity Criteria CTCAE v 4.0.
bAVD instrumentais: Refere-se a preparar refeições, comprar mantimentos ou roupas, usar o telefone, administrar o dinheiro etc.
cAVD de autocuidados: refere-se a tomar banho, vestir e despir-se, alimentar-se, usar o banheiro, tomar medicamentos e não estar acamado.
Obs.: A redução da dose de Bortyz recomendada quando da ocorrência de dor neuropática e/ou neuropatia sensorial periférica relacionada ao tratamento, pode levar à redução da eficácia do tratamento.
O Bortyz para injeção é administrado em combinação com melfalana e prednisona, por 9 ciclos de 6 semanas de tratamento. Nos Ciclos 1 a 4, Bortyz é administrado 2 (duas) vezes por semana (Dias 1, 4, 8, 11, 22, 25, 29 e 32). Nos Ciclos 5 a 9, Bortyz
é administrado uma vez por semana (Dias 1, 8, 22 e 29).
Semana | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | ||||||||
Bortyz (1,3 mg/m2) | Dia 1 | -- | -- | Dia | Dia 8 | Dia 11 | Período descanso | de | Dia 22 | Dia 25 | Dia 29 | Dia 32 | Período descanso | de |
Mel (9 mg/m2) Pred (60 mg/m2) | Dia 1 | Dia 2 | Dia 3 | Dia 4 | -- | -- | Período descanso | de | -- | -- | -- | -- | Período descanso | de |
Semana | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | |||||
Bortyz (1,3 mg/m2) | Dia 1 | -- | -- | -- | Dia 8 | Período descanso | de | Dia 22 | Dia 29 | Período descanso | de |
Mel (9 mg/m2) Pred (60 mg/m2) | Dia 1 | Dia 2 | Dia 3 | Dia 4 | -- | Período descanso | de | -- | -- | Período descanso | de |
Mel = melfalana, Pred =prednisona
Modificação de dose e reinicio quando Bortyz é administrado em combinação com melfalana e prednisona. Antes de iniciar um novo ciclo de terapia:
Contagem de plaquetas deve ser ≥ 70 x 109/L e a contagem absoluta de neutrófilos deve ser ≥ 1,0 x 109/L
Toxicidade não-hematológica deve ser resolvida até Grau 1 ou condição basal.
Caso seja observada no ciclo anterior neutropenia ou trombocitopenia Grau 4 prolongada ou trombocitopenia com sangramento
Caso a contagem de plaquetas ≤ 30 x 109/L ou contagem absoluta de neutrófilos ≤ 0,75 x 109/L observada no dia de dose de Bortyz (exceto Dia 1)
Se muitas doses de Bortyz forem descontinuadas no mesmo ciclo (≥ 3 doses durante a administração de duas vezes por semana ou ≥ 2 doses durante a administração semanal)
Considerar redução de 25% da dose de melfalana no próximo ciclo.
Bortyz deve ser interrompido.
A dose de Bortyz deve ser reduzida para um nível abaixo da dose (de 1,3 mg/m2 para 1 mg/m2, ou de 1 mg/m2 para 0,7 mg/m2).
Toxicidade não-hematológica ≥ Grau 3 Terapia com Bortyz deve ser descontinuada até que os sintomas de toxicidade tenham sido resolvidos até Grau 1 ou condição basal. Então, Bortyz pode ser reiniciado com uma redução de nível de dose (de 1,3 mg/m2 para 1 mg/m2, ou de 1 mg/m2 para 0,7 mg/m2). Para dor neuropática e/ou neuropatia periférica relacionadas a Bortyz, manter e/ou modificar Bortyz conforme Tabela 1.
Para informação adicional relacionada a melfalana e prednisona, veja informações de bula do fabricante.
Para os ajustes da dose de Bortyz, deverão ser seguidas as diretrizes de modificação da dose descritas em relação à monoterapia.
Terapia combinada com dexametasona
sa na dose recomendada de 1,3 mg/m2 com base na área de superfície corporal duas vezes por semana durante duas semanas nos Dias 1, 4, 8, e 11, seguido por um período de repouso de 10 dias nos Dias 12 a 21. Este período de 3 semanas é considerado um ciclo de tratamento. São administrados quatro ciclos de tratamento com Bortyz. Devem decorrer pelo menos 72 horas entre as doses consecutivas de Bortyz.
A dexametasona é administrada por via oral na dose de 40 mg nos Dias 1, 2, 3, 4 e Dias 8, 9, 10, 11 do ciclo de tratamento com Bortyz.
Terapia combinada com dexametasona e talidomida
O Bortyz é administrado através de injeção intravenosa na dose recomendada de 1,3 mg/m2 com base na área de superfície corporal duas vezes por semana durante duas semanas nos Dias 1, 4, 8, e 11, seguido por um período de repouso de 17 dias nos Dias 12 a 28. Este período de 4 semanas é considerado um ciclo de tratamento. São administrados quatro ciclos de tratamento com Bortyz.
Recomenda-se que os pacientes com pelo menos resposta parcial recebam 2 ciclos adicionais. Devem decorrer pelo menos 72 horas entre as doses consecutivas de Bortyz.
A dexametasona é administrada por via oral na dose de 40 mg nos Dias 1, 2, 3, 4 e Dias 8, 9, 10, 11 dos ciclos de tratamento
com Bortyz.
A talidomida é administrada por via oral na dose de 50 mg por dia nos Dias 1 a 14 e, se tolerado, a dose é aumentada para 100 mg nos dias 15 a 28, e posteriormente pode ser aumentada para 200 mg por dia.
Vc + Dx | Ciclos 1 a 4 | ||||||
Semana | 1 | 2 | 3 | ||||
Vc (1,3 mg/m2) | Dia 1, 4 | Dia 8, 11 | Período de repouso | ||||
Dx 40 mg | Dia 1, 2, 3, 4 | Dia 8, 9, 10, 11 | - | ||||
Vc + Dx + T | Ciclo 1 | ||||||
Semana | 1 | 2 | 3 | 4 | |||
Vc (1,3 mg/m2) | Dia 1, 4 | Dia 8, 11 | Período repouso | de | Período repouso | de | |
T 50 mg | Diariamente (dias 1 a 7) | Diariamente (dias 8 a 14) | - | - | |||
T 100 mga | - | - | Diariamente (dias 15 a 21) | Diariamente (dias 22 a 28) | |||
Dx 40 mg | Dia 1, 2, 3, 4 | Dia 8, 9, 10, 11 | - | - | |||
Ciclos 2 a 4b | |||||||
Vc (1,3 mg/m2) | Dia 1, 4 | Dia 8, 11 | Período repouso | de | Período repouso | de | |
T 200 mga | Diariamente (dias 1 a 7) | Diariamente (dias 8 a 14) | Diariamente (dias 15 a 21) | Diariamente (dias 22 a 28) | |||
Dx 40 mg | Dia 1, 2, 3, 4 | Dia 8, 9, 10, 11 | - | - |
Vc = Bortyz Dx = dexametasona; T = talidomida
a A dose de talidomida é aumentada para 100 mg a partir da semana 3 do Ciclo 1 apenas se a dose de 50 mg for tolerada e para 200 mg do ciclo 2 em diante se a dose de 100 mg for tolerada.
b Até 6 ciclos podem ser administrados aos pacientes que atingirem pelo menos uma resposta parcial após 4 ciclos.
A talidomida é uma substância ativa teratogênica humana conhecida, que causa malformações severas de risco à vida. A talidomida é contraindicada durante a gestação e em mulheres férteis, exceto se todas as condições do programa de prevenção de gestações da talidomida forem atendidas. Os pacientes que recebem Bortyz em combinação com talidomida deverão aderir ao programa de prevenção de gestações da talidomida. Consulte a bula da talidomida para informações adicionais.
Ajustes de dose para pacientes elegíveis a transplante
Para ajustes de dose de Bortyz para neuropatia consulte a Tabela 1.
Adicionalmente, quando Bortyz é administrado em combinação com outros medicamentos quimioterápicos, devem ser consideradas reduções de dose apropriadas para estes medicamentos no caso de toxicidades, de acordo com as recomendações nas bulas desses produtos.
Pacientes que haviam respondido previamente ao tratamento com Bortyz (isolado ou em combinação) e que apresentaram recaída podem iniciar o retratamento com a última dose tolerada.
Veja regime de dose em “Monoterapia”.
Não é necessário ajuste da dose de Bortyz em pacientes com insuficiência renal. Uma vez que a diálise pode reduzir a concentração de Bortyz, o medicamento deve ser administrado após o procedimento de diálise.
Pacientes com insuficiência hepática leve não requerem ajuste de dose inicial e devem ser tratados de acordo com a posologia recomendada de Bortyz. Pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave devem iniciar o tratamento com Bortyz utilizando uma dose reduzida de 0,7 mg/m2 por injeção durante o primeiro ciclo e subsequentes aumentos gradativos da dose para 1,0 mg/m2 ou reduções de dose para 0,5 mg/m2 podem ser considerados, com base na tolerância do paciente (veja Tabela 5).
Nível de bilirrubina | Nível de TGOs (AST) | Modificação na dose inicial | |
Leve | ≤ 1,0 x ULN | > ULN | Nenhuma |
> 1,0x – 1,5x ULN | Qualquer | Nenhuma | |
Moderada | > 1,5x – 3x ULN | Qualquer | Redução da dose de Bortyz para 0,7 mg/m2 no primeiro ciclo. Considerar aumentos gradativos da dose para 1,0 mg/m2 ou redução para 0,5 mg/m2 em ciclos subsequentes, com base na tolerância do paciente. |
Grave | > 3x ULN | Qualquer |
Abreviações: TGOS = transaminase glutâmico oxoloacética sérica;
AST = aspartato aminotransferase; ULN = acima do limite da faixa de normalidade.
O Bortyz é um medicamento injetável utilizado sob orientação e supervisão médica.
As reações adversas a medicamentos relatadas em estudos de pacientes com mieloma são:
Distúrbios do sangue e do sistema linfático: trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas), anemia, neutropenia (diminuição do número de neutrófilos).
Distúrbios oftalmológicos: visão turva.
Distúrbios gastrintestinais: constipação, diarreia, náusea, vômito, dor gastrintestinal e abdominal, dispepsia (desconforto na região do estômago).
Distúrbios gerais e condições no local de administração: astenia (fraqueza muscular), fraqueza, fadiga, pirexia (febre), rigidez, edema de extremidades inferiores.
Infecções e infestações: infecção do trato respiratório superior, inferior e pulmões, nasofaringite, herpes zoster. Distúrbios metabólicos e nutricionais: redução do apetite e anorexia, desidratação.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: dor nos membros, mialgia (dor muscular), artralgia (dor nas articulações).
Distúrbios do sistema nervoso: neuropatia periférica (dor e/ou formigamento nas extremidades), parestesia e disestesia
(enfraquecimento ou alteração na sensibilidade dos sentidos), tontura (excluindo vertigem), dor de cabeça, disgeusia (distorção ou diminuição do paladar).
Distúrbios psiquiátricos: ansiedade, insônia.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: tosse, dispneia (falta de ar).
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: erupção cutânea que pode ser prurítico, eritematoso (lesões de pele que podem gerar coceira ou vermelhidão).
Distúrbios vasculares: hipotensão (pressão arterial baixa).
Distúrbios cardíacos: taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos), fibrilação atrial (alteração do ritmo cardíaco), palpitações, desenvolvimento agudo ou exacerbação de insuficiência cardíaca, incluindo insuficiência cardíaca crônica, edema pulmonar.
Distúrbios oftalmológicos: infecção e irritação conjuntiva.
Distúrbios gastrintestinais: dor faringolaringea, refluxo gastrintestinal, eructação, distensão abdominal, estomatite e ulceração na boca, disfagia (dificuldade de deglutição), hemorragia gastrintestinal (trato superior e inferior) e retal.
estímulo), dor no peito.
dministração: letargia (sonolência), mal-estar, neuralgia (dor nos nervos sem
Infecções e infestações: pneumonia, herpes simples, bronquite, sinusite, faringite, candidíase oral, infecção do trato urinário, infecção relacionada ao cateter, sepse e bacteremia, gastroenterite.
Lesão, envenenamento e complicações do procedimento: complicações relacionadas ao catéter.
Investigações: aumento da ALT (alanina aminotransferase) e AST (alanina aspartatotransferase), aumento da fosfatase alcalina, aumento da GGT (gama-glutamiltransferase).
Distúrbios metabólicos e nutricionais: hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue), hipoglicemia (diminuição do açúcar no sangue), hiponatremia (diminuição do sódio no sangue).
Distúrbios do sistema nervoso: polineuropatia, síncope (desmaio).
Distúrbios renais e urinários: insuficiência ou falência renal, hematúria (presença de sangue na urina).
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: epistaxe (sangramento nasal), dispneia do exercício, derrame pleural (acúmulo de líquido ao redor do pulmão), rinorreia (descarga nasal).
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: urticária (coceira com vermelhidão).
Distúrbios vasculares: hipotensão postural (queda da pressão arterial ao mudar da posição sentada ou deitada para de pé), petéquias (ponto vermelho no corpo causado por pequena hemorragia no vaso sanguíneo).
Distúrbios do sangue e do sistema linfático: neutropenia febril (paciente com febre e diminuição de neutrófilos).
Distúrbios cardíacos: arritmias (alteração do ritmo cardíaco), choque cardiogênico, aparecimento de redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo, “Flutter” atrial (alteração do ritmo cardíaco), bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos).
Distúrbios do ouvido e labirinto: audição prejudicada.
Distúrbios gastrintestinais: ulceração da língua, ânsia de vômito, hemametese (vômito com sangue), petéquias na mucosa oral (pontos vermelhos na mucosa da boca), íleo paralítico (parada dos movimentos intestinais).
Distúrbios gerais e condições no local de administração: irritação e dor no local de administração, flebite (inflamação das veias) no local de administração.
Distúrbios do fígado e sistema biliar: aumento da bilirrubina, testes de função hepática anormais, hepatite. Distúrbios do sistema imunológico: hipersensibilidade (alergia) ao medicamento.
Infecções e infestações: neuralgia pós-herpética.
Distúrbios metabólicos e nutricionais: síndrome da lise tumoral.
Distúrbios do sistema nervos: convulsões, perda da consciência, ageusia (falta de paladar). Distúrbios renais e urinários: dificuldade de micção.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: hemoptise (tosse com sangue). Distúrbios vasculares: hemorragia cerebral.
anteriormente.
ente significativos estão listados a seguir se não tiverem sido relatados
As frequências apresentadas a seguir refletem as taxas de relatos para reações adversas ao medicamento provenientes da experiência de pós-comercialização mundial de Bortyz. As frequências a seguir refletem taxas de relato e, portanto, estimativas mais precisas da incidência não podem ser feitas. As reações adversas ao medicamento estão listadas por frequência.
Distúrbios gastrintestinais: obstrução intestinal.
Distúrbios do sangue e sistema linfático: coagulação intravascular disseminada (distúrbio da coagulação do sangue); Distúrbios cardíacos: bloqueio completo atrioventricular, tamponamento cardíaco;
Distúrbios do ouvido e labirinto: surdez bilateral;
Distúrbios oftalmológicos: herpes oftálmica, neuropatia óptica, cegueira, calázio/blefarite (inflamação da pálpebra); Distúrbios gastrintestinais: colite isquêmica (inflamação grave do intestino), pancreatite aguda;
Infecções e infestações: meningoencefalite herpética, choque séptico; Distúrbios do sistema imunológico: angioedema (alergia grave);
Distúrbios do sistema nervoso: encefalopatia, neuropatia autonômica, síndrome de encefalopatia posterior reversível; Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: doença pulmonar infiltrativa difusa aguda, hipertensão pulmonar; Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: dermatose neutrofílica febril aguda (Síndrome de Sweet).
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica; Infecções e infestações: leucoencefalopatia multifocal progressivaa.
Distúrbios do sistema imunológico: reação anafilática, síndrome de Guillain-Barré e polineuropatia desmielinizante. Distúrbios do sangue e sistema linfático: microangiopatia trombótica (formação de coágulos)
a: Casos muito raros de infecção pelo vírus John Cunningham (JC) com causalidade desconhecida, resultando em LMP (Leucoencefalopatia multifocal progressiva) e morte foram relatados em pacientes tratados com Bortyz.
curar o médico. Os sinais vitais devem ser monitorados e devem ser adotadas medidas de suporte adequadas para manter a pressão arterial e a temperatura corporal. Não existe antídoto específico conhecido para uma dose excessiva de Bortyz.