Propranolol
propranolol (cloridrato)
cloridrato de propranolol
Comprimido de 10 mg, 40 mg e 80 mg. Embalagem contendo 30, 60 ou 450* unidades.
*Embalagem hospitalar
Cada comprimido de 10 mg contém:
cloridrato de propranolol. ................................................................................................................................ 10 mg
excipiente* q.s.p .............................................................................................................................................. 1 com
*ácido esteárico, lactose monoidratada, celulose microcristalina, estearato de magnésio e dióxido de silício.
Cada comprimido de 40 mg contém:
cloridrato de propranolol. ................................................................................................................................ 40 mg
excipiente* q.s.p .............................................................................................................................................. 1 com
*ácido esteárico, lactose monoidratada, celulose microcristalina, estearato de magnésio e dióxido de silício.
Cada comprimido de 80 mg contém:
cloridrato de propranolol. ................................................................................................................................ 80 mg
excipiente* q.s.p .............................................................................................................................................. 1 com
*ácido esteárico, lactose monoidratada, celulose microcristalina, estearato de magnésio e dióxido de silício.
Controle de hipertensão (pressão alta).
Controle de angina pectoris (sensação de pressão e dor no peito).
Controle das arritmias cardíacas (alterações no ritmo dos batimentos cardíacos).
Prevenção da enxaqueca (dor de cabeça forte).
Controle do tremor essencial.
Controle da ansiedade e taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos) por ansiedade.
Controle adjuvante da tireotoxicose (aumento da secreção da glândula tireoide) e crise tireotóxica.
Controle da cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva (aumento do volume do coração e problemas no seu funcionamento).
Controle de feocromocitoma (tipo de tumor, geralmente benigno, localizado na glândula suprarrenal).
Neste caso, o tratamento com PROPRANOLOL deve apenas ser iniciado na presença de um bloqueio alfa efetivo. efetivo.
conhecida hipersensibilidade (alergia) ao propranolol e aos outros componentes da fórmula;
hipotensão (pressão baixa);
bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos);
distúrbios graves da circulação arterial periférica (alterações na circulação sanguínea);
síndrome do nó sinoatrial (um tipo de arritmia cardíaca);
feocromocitoma (tipo de tumor, geralmente benigno, localizado na glândula suprarrenal) não tratado;
insuficiência cardíaca descompensada (problemas no funcionamento do coração);
angina de Prinzmetal (sensação de pressão e dor no peito em repouso);
choque cardiogênico (problemas graves na circulação do coração);
acidose metabólica (alto nível de ácidos no sangue);
após jejum prolongado;
bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau (bloqueio nos impulsos elétricos do coração);
histórico de asma brônquica ou broncoespasmo (contrações nos brônquios do pulmão).
Em caso de cirurgia, informar ao médico anestesista que você está em tratamento com PROPRANOLOL
Informe ao seu médico se você tem problemas pulmonares, circulatórios, cardíacos, hepáticos, renais ou de tireoide, ou se teve sintomas de baixa taxa de açúcar no sangue (hipoglicemia). Informe também se você tem diabetes, inchaço nos tornozelos, falta de ar e feocromocitoma (tipo de tumor, geralmente benigno, localizado na
glândula suprarrenal) que ainda não está sendo tratado com outros medicamentos. Informe ainda se você está de
jejum ou se esteve em jejum recentemente.
Informe ao seu médico caso você apresente sintomas de redução da frequência cardíaca (diminuição dos batimentos cardíacos). Neste caso pode ser necessária a redução da dosagem.
Se você sofre de doença cardíaca isquêmica (problemas no coração devido à circulação deficiente), o tratamento com PROPRANOLOL não deve ser interrompido de repente. Neste caso ou pode-se substituir o tratamento
com PROPRANOLOL por doses equivalentes de outro medicamento ou suspende-se gradualmente o
tratamento com PROPRANOLOL.
Antes de iniciar seu tratamento com PROPRANOLOL informe ao seu médico se você possui histórico de reações anafiláticas (reações alérgicas).
Informe ao seu médico se você tem problemas com cirrose descompensada.
Houve relatos sugerindo que o tratamento com propranolol pode aumentar o risco de desenvolvimento de encefalopatia hepática.
A maioria dos medicamentos da classe do propranolol passa para o leite materno embora em quantidades variáveis. Portanto, a amamentação não é recomendada após a administração desses compostos. Informar ao médico se está amamentando.
Informe ao seu médico se estiver tomando outros medicamentos betabloqueadores (inclusive colírios) ou outros medicamentos para tratamento de problemas do coração e circulação (anti-hipertensivos, antiarrítmicos, por exemplo, disopiramida e amiodarona), bloqueadores do canal de cálcio (por exemplo, verapamil, diltiazem e nifedipino), agentes simpatomiméticos (por exemplo, adrenalina), cimetidina, hidralazina, ergotamina, diidroergotamina, inibidores da prostaglandina sintetase (por exemplo, indometacina e ibuprofeno), clorpromazina, anestésicos (por exemplo, lidocaína), quinidina, propafenona, rifampicina, teofilina, varfarina, tioridazina, inibidores da MAO (monoaminoxidase), álcool, anti-inflamatórios, medicamentos para diabetes, para tratamento de úlcera, para prevenção de trombose das veias, medicamentos para asma, para tuberculose, para enxaqueca e antidepressivos. O resultado do tratamento poderá ser alterado se PROPRANOLOL for tomado ao mesmo tempo que estes medicamentos. Se você estiver tomando clonidina e PROPRANOLOL ao mesmo tempo, você não deve parar de tomar a clonidina ou PROPRANOLOL sem consultar o seu médico.
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Aspecto do medicamento:
Comprimido de 10 mg: cor branca, hexagonal, vincado, gravado em uma das faces e liso na outra. Comprimido de 40 mg: cor branca, hexagonal, monossectado em uma das faces e liso na outra. Comprimido de 80 mg: cor branca, hexagonal, biconvexo e monossectado.
Os comprimidos de PROPRANOLOL devem ser administrados por via oral, engolidos inteiros com água.
Dose inicial de 80 mg, duas vezes ao dia, que pode ser aumentada em intervalos semanais, de acordo com a resposta. A dose usual está na faixa de 160-320 mg por dia. A administração em conjunto com diuréticos ou
outros medicamentos anti-hipertensivos causa uma diminuição adicional da pressão arterial.
O limite máximo diário de administração de PROPRANOLOL para o tratamento da hipertensão é de 640 mg. Angina, ansiedade, enxaqueca e tremor essencial
Dose inicial de 40 mg, duas ou três vezes ao dia, que pode ser aumentada em igual quantidade, em intervalos semanais, de acordo com a resposta do paciente. Uma resposta adequada para ansiedade, enxaqueca e tremor essencial é geralmente observada na faixa de 80-160 mg/dia e, para angina, na faixa de 120-240 mg/dia. A mínima dose diária para tremor essencial pode ser de 40 mg.
O limite máximo diário de administração de PROPRANOLOL para cada um dos tratamentos listados abaixo é de:
Angina pectoris: 480 mg
Ansiedade: 160 mg
Enxaqueca: 240 mg
Tremor: 160 mg
Arritmia, taquicardia por ansiedade, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva e tireotoxicose Dose de 10 a 40 mg, três ou quatro vezes ao dia.
O limite máximo diário de administração de PROPRANOLOL para cada um dos tratamentos listados abaixo é de:
Arritmia: 240 mg
Taquicardia por ansiedade: 160 mg
Cardiomiopatia: 160 mg
Tireotoxicose: 160 mg
Feocromocitoma (PROPRANOLOL deve ser usado apenas na presença de efetivo bloqueio alfa) Pré-operatório: recomendam-se 60 mg diários, por três dias.
Casos malignos inoperáveis: 30 mg diários.
O limite máximo diário de administração de PROPRANOLOL para o tratamento do feocromocitoma é de 60 mg para pré-operatório e de 30 mg para casos malignos inoperáveis.
Tabela - Resumo das doses de PROPRANOLOL para Adultos (em doses divididas)
Mínima/dia | Máxima/dia | |
Hipertensão | 160 mg | 640 mg |
Angina pectoris | 80 mg | 480 mg |
Arritmias | 30 mg | 240 mg |
Enxaqueca | 80 mg | 240 mg |
Tremor | 40 mg | 160 mg |
Ansiedade | 80 mg | 160 mg |
Taquicardia por ansiedade | 30 mg | 160 mg |
Tireotoxicose | 30 mg | 160 mg |
Cardiomiopatia | 30 mg | 160 mg |
Feocromocitoma | 60 mg (pré-operatório) 30 mg (manutenção) | 60 mg 30 mg |
A dosagem de PROPRANOLOL deve ser determinada individualmente, de acordo com a resposta clínica.
A dose deve ser determinada individualmente. As doses recomendadas são:
Dose de 0,25 a 0,50 mg/kg, três ou quatro vezes ao dia, como for necessário.
Abaixo de 12 anos: 20 mg, duas ou três vezes ao dia. Acima de 12 anos: a mesma dose de adultos. Insuficiência hepática ou renal
Uma vez que a meia-vida pode ser aumentada em pacientes com insuficiência hepática ou renal significativa, deve-se ter cuidado quando estiver iniciando o tratamento e selecionando a dose inicial nestes pacientes.
Se você esquecer-se de tomar uma dose, tome-a assim que lembrar. Não tome duas doses do medicamento ao mesmo tempo.
As seguintes reações adversas têm sido relatadas com o uso de PROPRANOLOL:
visuais (alterações na visão), broncoespasmo (contração dos brônquios do pulmão) em pacientes com asma brônquica ou história de queixas asmáticas (algumas vezes com resultado fatal).
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. A interrupção, quando necessária, deve ser realizada gradualmente e sob supervisão médica.
Os sintomas de superdosagem podem incluir bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos), hipotensão (diminuição da pressão arterial), insuficiência cardíaca aguda (coração fraco) e broncoespasmo (contração dos brônquios do pulmão).
O tratamento geral deve incluir: monitorização cuidadosa, tratamento em unidade de terapia intensiva, o uso de lavagem gástrica, carvão ativado e um laxante para prevenir a absorção de qualquer fármaco ainda presente no trato gastrointestinal, o uso de plasma ou substitutos do plasma para tratar hipotensão e choque.