LFM-Mefloquina
LFM-MEFLOQUINA
DCB: CLORIDRATO DE MEFLOQUINA
Forma Farmacêutica: Comprimidos revestidos de 250 mg. Cada caixa contém 250 ou 500 comprimidos.
Cada comprimido revestido contém 274 mg de cloridrato de mefloquina (equivalente a 250 mg de mefloquina base) Excipientes: celulose microcristalina, polivinilpirrolidona, crospovidona, lactose “spray-dried”, dióxido de silício coloidal,
talco R2BL, estearato de magnésio, opadry gástrico, álcool etílico 96°GL.
Este medicamento é indicado para a prevenção da malária em viajantes com destino para áreas onde exista o risco de serem
acometidos por essa doença.
Adicionalmente, a mefloquina é usada para o tratamento da malária causada por um determinado tipo de agente, quando combinada com outro medicamento conhecido como Artesunato.
LFM-Mefloquina é um medicamento antimalárico pertencente à classe das aminoquinolinas que possui atividade sobre o
ciclo assexuado da vida do parasita que ocorre dentro das células sanguíneas, o medicamento atua formando complexos com o grupamento heme do sangue impedindo a inativação destes pelo parasita, os complexos formados assim como o grupamento heme livre são tóxicos para o parasita. A mefloquina não possui atividade contra formas hepáticas do parasita e tão pouco contra formas sexuadas do mesmo.
LFM-Mefloquina é contraindicada para crianças com menos de 5 Kg ou com menos de 6 meses, gestantes, durante a
amamentação, em pacientes sensíveis à mefloquina. Também não deve ser usado em pacientes com problemas nos rins e fígado ou com casos de convulsões e graves problemas neuropsiquiátricos.
histórico de terapia recente com halofantrina;
histórico de doença psiquiátrica (depressão, distúrbio afetivo bipolar, neurose de ansiedade grave) – a mefloquina pode precipitar ou exacerbar esses distúrbios;
epilepsia - mefloquina pode aumentar o risco de convulsões;
hipersensibilidade conhecida à mefloquina, ou compostos relacionados tais como a quinina.
Você deverá informar ao seu médico, caso alguns sinais surjam durante o tratamento com a mefloquina: vertigem,
condições de falta de coordenação dos movimentos, dor de cabeça, transtornos visuais e auditivos, desorientação e convulsões.
Em caso de risco de morte do paciente, se existir alternativas limitadas de medicamentos eficazes contra a malária, a
mefloquina deve ser considerada como opção terapêutica mesmo na presença de contraindicações.
Indivíduos que utilizem mefloquina para o tratamento de malária devem receber o tratamento completo, assegurando-se a repetição de doses em caso de vômito.
O tratamento e profilaxia com mefloquina foram associados, em raras instâncias, a distúrbios de condução cardíaca clinicamente significativos. Deve haver cautela ao usar mefloquina em pacientes com alteração de condução cardíaca subjacente e distúrbios arrítmicos (irregularidade e desigualdade das contrações cardíacas) conhecidos.
O uso de mefloquina pode causar tonteira e grave vertigem. Se você apresentar algum destes efeitos colaterais durante o
tratamento ou se tais efeitos persistam após o tratamento não deverá dirigir, operar máquinas ou realizar tarefas que exijam um alto grau de destreza psicomotora e/ou manual.
Mulheres grávidas com malária sintomática aguda são um grupo de alto risco e devem receber medicamentos antimaláricos
eficazes. A malária na gravidez está associada com baixo peso ao nascimento, anemia aumentada e, em áreas de baixa transmissão, a um maior risco de malária grave com consequente aumento da mortalidade materna e fetal.
O uso da mefloquina só é considerado seguro no segundo e terceiro trimestres da gravidez.
A Mefloquina passa para o leite materno, podendo resultar em danos para os recém-nascidos. Consulte o seu médico se será necessária a interrupção da amamentação ou se você deverá usar um outro medicamento.
A mefloquina não dever ser usada em crianças menores de 6 meses ou com menos de 5 Kg.
Converse com seu médico sobre outros medicamentos que esteja tomando ou pretenda tomar, pois isso poderá interferir na
ação da mefloquina.
Pode diminuir a ação do ácido valpróico, aumentar a possibilidade de efeitos adversos da quinina e o risco de convulsões quando administrada com cloroquina. No caso de associação com antagonistas de canais de cálcio, beta-bloqueadores, quinidina ou quinina pode ocorrer diminuição da freqüência cardíaca ou parada cardíaca.
Avise seu médico caso esteja tomando medicamentos para epilepsia ou para o coração.
Agentes antimicrobianos (exceto os antimaláricos): Concentrações de mefloquina são aumentadas com a co-administração de ampicilina e tetraciclina. As concentrações de mefloquina são reduzidas com o uso concomitante com rifampicina.
Há um relato isolado de risco aumentado de arritmia ventricular com o uso concomitante de mefloquina e uma nova
quinolona, moxifloxacina.
Mefloquina reduz os níveis plasmáticos de anticonvulsivantes (por exemplo, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, ácido valpróico).
A mefloquina pode causar atenuação da vacina oral de febre tifóide (Ty21). Especialistas recomendam a conclusão do curso de vacinação para febre tifóide antes de iniciar a profilaxia com a mefloquina, com intervalos de tempo variando em
um máximo de uma semana.
LFM-Mefloquina deve ser mantido em temperatura ambiente (15-30° C) e protegido da luz e umidade.
O comprimido de LFM-MEFLOQUINA 250 mg é de cor branca, circular, revestido, e biconvexo.
Este medicamento deve ser tomado por via oral, inteiros sem mastigar com um copo cheio de água e durante as refeições.
Não tome LFM-Mefloquina com o estômago vazio.
Seu médico irá lhe prescrever uma dosagem individualizada, com base na sua doença específica, gravidade e sua resposta ao medicamento.
Não há estudos dos efeitos do uso desse medicamento por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral.
Quando usado como medicamento para a prevenção, o Guia para Profissionais de Saúde sobre a Prevenção da Malária em
viajantes, do Ministério da Saúde, recomenda o seguinte esquema: 5 mg/kg/ semana
Dose adulto: 250mg/semana
Iniciar pelo menos 1semana* (preferencialmente 2 a 3 semanas) antes da viagem e manter até 4 semanas após o retorno.
*A profilaxia com mefloquina pode ser iniciada uma semana antes da viagem, porém em virtude dos eventos adversos graves ocorrerem habitualmente até a terceira dose, sugere-se iniciar três semanas antes da viagem a fim de monitorá-los. Alternativamente, pode-se utilizar mefloquina na dose de ataque de 750mg dose única e iniciar o esquema com 250mg semanal.
Caso esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado. Nunca tome duas doses ao mesmo tempo.
As reações que foram relatadas, entre outras, são as seguintes: Tontura, cefaléia, náuseas, dor abdominal e diarréia.
Ocasionais: insônia, alucinações, alteração da coordenação, alteração do humor, agitação, agressividade, reações paranóides.
No caso de utilização de grande quantidade desse medicamento de uma só vez, você deve procurar um Centro de Saúde e
informar ao seu médico.