Faulblastina
vimblastina (sulfato)
sulfato de vimblastina
Solução injetável com 10 mg de sulfato de vimblastina. Embalagem contendo 5 frascos-ampola com 10 mL.
Cada 1 mL da solução contém 1 mg de sulfato de vimblastina.
Veículos: cloreto de sódio, hidróxido de sódio, ácido sulfúrico e água para injetáveis.
Faulblastina é indicado para o tratamento de vários tipos de câncer, incluindo doença de Hodgkin, sarcoma de Kaposi, linfoma não Hodgkin, e câncer de mama ou dos testículos. Também para tratamento da doença de Letter-Siwe (histiocitose X).
Faulblastina é um medicamento antineoplásico que tem como substância ativa o sulfato de vimblastina, um agente citostático (inibe o crescimento ou a reprodução das células).
Faulblastina não deve ser utilizada no caso de reação alérgica ao sulfato de vimblastina ou a qualquer componente de sua formulação.
Faulblastina não deve ser administrada em pacientes com leucopenia (número reduzido de glóbulos brancos) ou com infecção bacteriana.
Você não deve se alimentar enquanto estiver recebendo este medicamento.
Antes de usar este medicamento informe seu médico se tiver alguma doença do fígado, machucados severos na pele, doença dos pulmões ou respiratória.
É importante se prevenir de constipação (prisão de ventre) durante o tratamento e nos dias posteriores; converse com seu médico a respeito de sua condição. Você pode seguir algumas orientações como ingerir bastante líquido e utilizar alimentos à base de fibras como grãos, vegetais ou outros suplementos.
Durante o tratamento com este medicamento você poderá estar mais susceptível a infecções. Evite lugares muito cheios
e o contato com pessoas com resfriado, gripe ou outras infecções.
Este medicamento pode deixar sua boca dolorida e irritada. Escove seus dentes com uma escova de cerdas macias.
Este medicamento pode causar náusea e vômito. Seu médico poderá lhe prescrever algum medicamento para aliviar esses efeitos.
Não é recomendada a utilização da vimblastina em pacientes idosos com caquexia (perda de peso ou de massa muscular) ou áreas ulcerosas (feridas) na pele.
É recomendada redução de dosagem em pacientes com níveis séricos de bilirrubina maiores que 3 mg/100 mL.
afetar o desenvolvimento do bebê. Não engravide enquanto você ou seu parceiro sexual estiver sob tratamento com vimblastina. Mulheres em idade fértil devem utilizar medidas contraceptivas adequadas durante o tratamento. Se você engravidar ou suspeitar de gravidez durante o tratamento, avise seu médico imediatamente. Não é recomendada a amamentação durante o tratamento.
Avise seu médico se você utiliza algum medicamento que tenha fenitoína ou eritromicina. Avise se você já foi tratado anteriormente com radiação ou outros medicamentos para câncer. Fale com seu médico antes de receber alguma vacina (como por exemplo, para a gripe).
Este medicamento deve ser armazenado sob refrigeração, entre 2°C e 8°C, protegido da luz.
Faulblastina não contém qualquer agente conservante. A fim de evitar a possibilidade de contaminação microbiana, a infusão deve ser iniciada logo após a preparação da infusão ou injeção, e todos os resíduos devem ser descartados.
Faulblastina apresenta-se na forma de uma solução límpida, incolor a levemente amarelada e isenta de partículas visíveis.
Seu médico irá determinar quanto e quando você receberá a medicação.
Sua medicação será dada através de uma cânula que será introduzida através de um cateter em uma de suas veias, normalmente do braço, pulso ou das mãos e algumas vezes do peito (administração por ou infusão intravenosa).
Um enfermeiro ou outro profissional capacitado irá administrar os medicamentos para seu tratamento.
Avise imediatamente se algum destes medicamentos caírem na sua pele ou espirrar em seus olhos; ou se você sentir dor quando da punção da agulha em sua veia.
Beba de seis a oito copos de líquido no dia do tratamento e um a dois dias após.
As doses terapêuticas em adultos e crianças variam conforme o estádio da doença. O limite da dose depende do paciente e do protocolo utilizado. A dose normal em adultos pode variar de 3,7 a 18,5 mg/m2. A dose normal pediátrica pode variar de 2,5 a 12,5 mg/m2.
Este medicamento deve ser dado mediante um esquema regular de tratamento. Se você perder uma dose, avise seu médico, cuidador ou profissional responsável para receber as devidas instruções.
Reações adversas mais comuns: Alopecia (perda temporária de cabelos), constipação (prisão de ventre), dor muscular ou na região em que está localizado o tumor, mal estar.
Reações mais sérias: Aumento da pressão sanguínea (hipertensão), aumento do ácido úrico sanguíneo (hiperuricemia), leucopenia (redução do número de glóbulos brancos), mielossupressão (depressão da medula óssea), azoospermia
(ausência de espermatozoides no esperma ejaculado).
Avise seu médico da ocorrência de alguma dessas reações: Sangue na urina, vômito ou alteração do trânsito intestinal (fezes escuras); tontura, perda ou distúrbio de equilíbrio; dor, queimação, vermelhidão ou inchaço no local da aplicação; dor, dormência ou formigamento nas mãos ou pés; falta de ar, dificuldade para respirar; dificuldade para urinar; febre inexplicável, resfriado, dor de garganta; hematoma (acúmulo de sangue num órgão ou tecido) ou sangramento; amarelamento dos olhos e pele.
Avise seu médico da ocorrência desses efeitos menos sérios: constipação (prisão de ventre), perda de cabelo, dor muscular ou na área onde está localizado o câncer; cansaço ou fraqueza.
Foram reportados raramente em crianças: Febre, dor musculoesquelético (dor nos músculos e/ou nos ossos) severa, esofagite (inflamação no esôfago) severa, neuropatia periférica (distúrbios que envolvem lesão ou destruição dos
nervos, exceto os nervos do cérebro ou da medula espinal), leucopenia (redução dos glóbulos brancos no sangue), trombocitopenia (redução das plaquetas no sangue), anemia (redução dos glóbulos vermelhos no sangue). Lesões
devidas ao respingamento nos olhos: epífora (hiperrefluxo de lágrimas sobre a bochecha), fotofobia (sensibilidade à luz), comprometimento da visão, dor.
ortostática (queda súbita de pressão sanguínea quando um indivíduo assume a posição ereta), fenômeno de Raynaud, (desordem de vasoconstrição que causa descoloração dos dedos das mãos e pés e ocasionalmente outras extremidades)
angústia respiratória, broncoespasmo infiltrado pulmonar, parestesias (sensações cutâneas como frio, calor, formigamento, pressão; que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação), neuropatias periféricas, convulsões, cefaleia (dor de cabeça), mal estar, náusea, vômito, íleo paralítico (parada temporária dos movimentos intestinais), constipação, dor abdominal, sangramentos gastrintestinais, estomatite, reações de fotossensibilidade (sensiblilidade à luz) e rash (manchas ou pápulas).
MS nº: 1.0033.0130
Farmacêutica Responsável: Cintia Delphino de Andrade – CRF-SP nº 25.125
Registrado por:
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