Clonazepam
clonazepam
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clonazepam
“Medicamento Genérico, Lei nº. 9.787, de 1999”
Solução oral de 2,5 mg/mL. Embalagem contendo frasco de 10 ou 20 mL.
Solução oral de 2,5 mg/mL (1 gota = 0,1 mg):
clonazepam ............................................................................................................................. ...... 2,5 mg/mL
veículo* q.s.p. ................................................................................................................................. .. 1 frasco
*sacarina sódica, essência de damasco, ácido acético e propilenoglicol.
Cada 1 mL de clonazepam solução oral equivale a, aproximadamente 26 gotas.
Leia com atenção as informações a seguir. Se tiver dúvidas, informe ao seu médico.
O clonazepam é indicado para tratar crises epilépticas e espasmos infantis (Síndrome de West).
O clonazepam também é indicado para:
Como ansiolítico em geral.
Distúrbio do pânico com ou sem medo de espaços abertos.
Fobia social (medo de situações como falar em público).
Transtorno afetivo bipolar (fases de depressão e mania): tratamento da mania.
Depressão maior: associado a antidepressivos na depressão ansiosa e início do tratamento.
Acatisia (inquietação extrema, geralmente provocada por medicamentos psiquiátricos).
O clonazepam pertence à classe dos benzodiazepínicos, medicamentos que causam inibição leve do sistema nervoso, com consequente ação anticonvulsivante, sedativa leve, relaxante muscular e tranquilizante.
A ação do clonazepam oral dose única inicia em 30 a 60 minutos e se estende por 6 a 8 h em crianças e 8 a 12h em adultos.
O clonazepam é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a clonazepam ou a qualquer dos excipientes do medicamento e a pacientes com insuficiência respiratória grave ou comprometimento hepático grave, pois os benzodiazepínicos podem levar à ocorrência de encefalopatia hepática. O clonazepam gotas é contraindicado para o tratamento de transtornos do pânico em pacientes com histórico médico de apneia do sono.
O clonazepam é contraindicado a pacientes com glaucoma agudo de ângulo fechado. O clonazepam pode ser usado por pacientes com glaucoma de ângulo aberto, desde que estejam recebendo terapia apropriada.
Antes de tomar clonazepam, informe ao seu médico se você tem ou teve:
outros problemas de saúde: doenças nos rins ou fígado (por exemplo: cirrose hepática), distúrbio neuromuscular ou respiratório, porfiria (doença em que ocorre deficiência de enzimas específicas na via da biossíntese do heme);
sinais ou sintomas de depressão e/ou tentativa de suicídio;
intolerância à galactose (açúcar) ou deficiência de lactase (enzima que quebra a lactose);
ataxia cerebelar ou espinhal (descoordenação dos movimentos por problema do cerebelo ou medula);
uso regular ou intoxicação aguda por álcool ou drogas.
Pode ocorrer perda de efeito durante o tratamento com clonazepam.
Não tome clonazepam com álcool e/ou depressores do sistema nervoso central. Essa combinação pode aumentar os efeitos de clonazepam, com potencial sedação grave que pode resultar em coma ou morte, depressão cardiovascular e/ou respiratória.
Caso ocorram reações paradoxais (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”) durante o tratamento, fale com seu médico, pois o uso do medicamento deve ser descontinuado.
Pode ocorrer amnésia anterógrada (perda da habilidade de criar novas memórias e absorver novas informações) com o uso de benzodiazepínicos em doses terapêuticas.
O clonazepam pode precipitar o estado de mal epiléptico (crises epilépticas em sequência rápida). Fale com seu médico antes de aumentar a dose ou interromper abruptamente esta medicação.
O uso de benzodiazepínicos pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psicológica. O risco de dependência aumenta com a dose, tratamentos prolongados e em pacientes com história de abuso de álcool ou drogas.
Em caso de dependência, especialmente com doses elevadas, a descontinuação brusca do tratamento será acompanhada por sintomas de abstinência: psicoses, distúrbio de comportamento, tremor, sudorese, agitação, distúrbios do sono e ansiedade, dor de cabeça, diarreia, dores musculares, câimbras, ansiedade extrema, tensão, cansaço, inquietação, alteração de humor, confusão, irritabilidade e convulsões epiléticas que podem ser associadas à doença de base. Em casos graves, desrealização (sentimentos de
estranhamento ou distanciamento em relação ao ambiente), despersonalização (processo psíquico, em que
se tem a impressão de que se é estranho a si mesmo), hipersensibilidade ao som, a luz, a ruídos e ao contato físico, sensações anormais, formigamentos, alucinações. O risco dos sintomas de abstinência é maior após descontinuação súbita do tratamento, portanto a retirada brusca do medicamento deve ser evitada. O tratamento (mesmo de curta duração) deve ser interrompido pela redução gradativa da dose diária.
O clonazepam pode lentificar as reações, efeito agravado com o uso de álcool.
Até o momento, não há informações de que clonazepam cause doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.
O clonazepam só deve ser administrado a gestantes se houver indicação absoluta e se os benefícios potenciais superarem os riscos para o feto. O clonazepam pode prejudicar seu bebê. Informe ao seu médico se estiver grávida ou se está tentando engravidar. O uso de altas doses no último trimestre da gestação ou no trabalho de parto pode causar irregularidades no batimento cardíaco do feto e baixa
temperatura corpórea, falta de tônus muscular, depressão respiratória e dificuldade de sucção no bebê. Tanto a gestação quanto a suspensão do clonazepam podem exacerbar a epilepsia.
Informe ao seu médico se estiver amamentando. Se você realmente precisar tomar clonazepam, a amamentação deve ser descontinuada.
Avaliar o risco/ benefício do uso de clonazepam em longo prazo em pacientes pediátricos com distúrbios epilépticos. O clonazepam pode aumentar a salivação e as secreções brônquicas em lactentes e crianças pequenas. Atenção: manter as vias aéreas livres.
Não há dados de eficácia/ segurança de clonazepam em menores de 18 anos com distúrbio do pânico.
Os efeitos dos benzodiazepínicos parecem ser maiores em pacientes idosos do que em pacientes mais jovens, mesmo em concentrações plasmáticas similares.
Informe ao seu médico se estiver tomando outros medicamentos, incluindo as substâncias a seguir, pois elas podem interagir com o clonazepam:
Depressores do sistema nervoso central e álcool;
Medicamentos que agem no sistema nervoso: antidepressivos, medicamentos para dormir, alguns analgésicos, antipsicóticos, ansiolíticos, anticonvulsivantes;
Medicamentos para o estômago.
Interações com alimentos não foram estabelecidas. O suco de toranja pode aumentar o efeito de clonazepam.
Interações com testes laboratoriais não foram estabelecidas.
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Aspecto do medicamento:
Solução límpida, levemente amarelada, com odor de damasco, isento de partículas e material estranho. A solução oral de clonazepam apresenta aroma de damasco.
Administrar por via oral. Ver figura abaixo.
Dissolver as gotas em um pouco de líquido não alcoólico. Nunca administre as gotas diretamente na boca.
A tampa possui lacre inviolável. Caso o lacre esteja rompido, não receba o frasco ou retorne ao local da compra.
A dose de clonazepam depende da doença, resposta clínica, idade e tolerabilidade.
Recomenda-se que o tratamento inicie com doses mais baixas, que podem ser aumentadas se necessário. Siga a orientação médica.
Dose inicial: não exceder 1,5 mg/dia, dividida em 3 doses. Aumentar a critério médico. Dose de manutenção: será definida pelo seu médico, de acordo com sua resposta.
Dose diária máxima recomendada: 20 mg.
Se você já usa outro anticonvulsivante, avise ao seu médico.
Sempre que possível, dividir a dose diária em 3 doses iguais. Caso não seja possível, a maior dose deve ser tomada antes de deitar.
O clonazepam pode ser usado com outros antiepilépticos. Nesse caso, seu médico ajustará a dose de cada medicamento para atingir o efeito ideal.
Não pare de tomar clonazepam subitamente, você pode ter novas crises epilépticas. Somente seu médico poderá orientar a interrupção do tratamento reduzindo gradualmente a dose utilizada.
Nunca dobre a dose na próxima tomada. Apenas continue com a próxima dose no tempo determinado.
Algumas reações são transitórias e desaparecem espontaneamente no decorrer do tratamento ou com redução da dose.
As reações que ocorreram em ≥ 5% dos pacientes em estudos clínicos foram: sonolência, dor de cabeça, infecção das vias aéreas superiores, cansaço, gripe, depressão, vertigem, irritabilidade, insônia, perda da coordenação de movimentos e da marcha, perda do equilíbrio, náusea, sensação de cabeça leve, sinusite e concentração prejudicada.
Os benzodiazepínicos geralmente causam sonolência, ataxia (perda da coordenação dos movimentos), disartria, nistagmo, confusão mental, excitação e lentidão de movimento. A superdose de clonazepam está raramente associada com risco de morte, caso o medicamento tenha sido tomado isoladamente, mas pode levar à arreflexia (ausência de reflexos), apneia, hipotensão arterial, depressão cardiorrespiratória e coma. Se ocorrer coma, normalmente tem duração de poucas horas; porém, pode ser prolongado e cíclico, particularmente em idosos. A depressão respiratória por benzodiazepínicos é mais séria em pacientes com doença respiratória.
Os benzodiazepínicos aumentam os efeitos de outros depressores do sistema nervoso central, incluindo o álcool.
Monitorar sinais vitais e instituir medidas de suporte a critério médico.
O flumazenil não é indicado a pacientes com epilepsia que foram tratados com benzodiazepínicos.