Página inicial Página inicial

aceclofenaco
aceclofenaco


aceclofenaco Ranbaxy Farmacêutica LTDA Comprimidos revestidos

100 mg


  1. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO


    aceclofenaco

    Medicamento genérico – Lei nº 9.787 de 1999.


    FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

    aceclofenaco 100 mg: embalagens com 12 e 24 comprimidos revestidos.


    USO ORAL USO ADULTO


    COMPOSIÇÃO

    Cada comprimido revestido de 100 mg contém:

    aceclofenaco ............................................................................................................................................................. 100 mg

    Excipientes ............................................................................................................................................ q.s.p. 1

    comprimido

    Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, povidona, palmitoestearato de glicerila, água purificada e componentes do Opadry branco - hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, talco.


  2. INFORMAÇÕES AO PACIENTE


    1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

      O aceclofenaco está indicado para o tratamento de processos dolorosos e inflamatórios tais como: dores de dentes, traumatismos, dores musculares (ex: lombares), dores pós-cirúrgicas (após o parto normal, após extração dentária), dores nas articulações dos ombros e reumatismos.

      Também é eficaz no tratamento crônico de processos inflamatórios, como artrite reumatoide, osteoartrite e espondilite anquilosante.


    2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

      O aceclofenaco é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal que é estruturalmente semelhante ao diclofenaco. Apresenta efeitos na inflamação, possuindo propriedades analgésicas e anti-inflamatórias, o que leva ao alívio de diversas condições dolorosas.

      O efeito analgésico do produto se inicia cerca de 30 (trinta) minutos após a ingestão do comprimido.


    3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

      Este medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade (alergia) conhecida ao aceclofenaco e/ou a qualquer componente da formulação. O aceclofenaco não deve ser administrado em pacientes alérgicos ao diclofenaco, pois se relata a ocorrência de reações alérgicas graves nestes pacientes, quando em tratamento com agentes anti-inflamatórios não esteroidais. Também não deve ser administrado àqueles que sofrem de broncoespasmo, urticária ou rinite aguda devido ao ácido acetilsalicílico ou a outros anti-inflamatórios não esteroidais.

      O aceclofenaco não deve ser usado em pacientes com úlcera do estômago ou duodeno, em fase ativa.

      A segurança de aceclofenaco em gestantes não foi testada. Contudo, medicamentos semelhantes podem causar risco fetal humano. Assim, este produto está contraindicado na gravidez, exceto quando, a critério médico, os seus benefícios superem os riscos.

      Este produto é contraindicado durante a lactação.

      Pacientes que sofrem de tontura e vertigem ou outros distúrbios nervosos devem evitar tomar medicamentos anti- inflamatórios não esteroidais quando vão operar automóveis ou outros equipamentos perigosos até que se saiba como estes fármacos em particular os afeta.

      Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.

      Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.


    4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

      A critério médico, orienta-se fazer um acompanhamento dos pacientes em tratamento prolongado com anti- inflamatórios não hormonais (ex: hemograma, provas de função hepática e renal).

      Avise seu médico se você tiver alguma das seguintes doenças: doenças do estômago ou intestino; úlcera; problemas no coração; pressão alta; doenças nos rins; história de cirurgias recentes.

      Em pacientes com alterações da função hepática (fígado), a dose de aceclofenaco deve ser reduzida.


      Como com qualquer outro agente anti-inflamatório não esteroidal, o tratamento de pacientes idosos deve ser conduzido com cautela.

      A segurança e a eficácia do aceclofenaco em crianças menores de 12 (doze) anos de idade não foram estabelecidas.


      Uso na gravidez e lactação: o aceclofenaco não deve ser administrado quando houver suspeita ou durante a gravidez e lactação, a não ser que, a critério médico, os benefícios do tratamento esperados para a mãe superem os riscos potenciais para o feto. Você deve informar ao médico se está amamentando.


      Interações medicamentosas

      A administração de anti-inflamatórios não esteroidais com ácido acetilsalicílico não é recomendada pois a terapia concomitante pode aumentar a frequência dos efeitos colaterais.

      Os fármacos anti-inflamatórios não esteroidais aumentam a atividade do lítio e da digoxina.

      O controle da pressão sanguínea de pacientes em tratamento com beta-bloqueadores, inibidores da ECA e diuréticos deve ser cuidadosamente monitorado em caso de administração concomitante de agentes anti-inflamatórios não esteroidais. Pacientes em tratamento com este tipo de substância e concomitante tratamento com diuréticos poupadores de potássio podem apresentar aumento do potássio no sangue.

      A administração de fármacos anti-inflamatórios não esteroidais com anticoagulantes exige acompanhamento cuidadoso e provável ajuste de dosagem do agente anticoagulante.

      Existem relatos isolados de hiperglicemia e hipoglicemia em pacientes diabéticos tomando aceclofenaco. Sendo assim, o médico deve levar em conta a possibilidade do ajuste de dosagem de agentes antidiabéticos orais.

      Os anti-inflamatórios não esteroidais podem aumentar o potencial de toxicidade da ciclosporina e do metotrexato. Convulsões podem ocorrer devido à interação entre as quinolonas e anti-inflamatórios não esteroidais. Estas podem ocorrer em pacientes sem história prévia de epilepsia ou convulsões.


      Ingestão concomitante com outras substâncias

      Recomenda-se informar ao médico caso haja uso concomitante de medicamentos que contenham lítio, digoxina, anticoagulantes, antidiabéticos orais, diuréticos e outros analgésicos.

      Não são conhecidas interações deste medicamento com alimentos e álcool. Entretanto, recomenda-se não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento.


      Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

      Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.


    5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

      Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da umidade.


      Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

      Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.


      Aspecto físico e características organolépticas:

      Comprimidos revestidos brancos a praticamente brancos, circulares e biconvexos.


      Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.


      Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.


    6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

      Posologia e administração

      A dose usual é de 1 (um) comprimido de 100 mg por via oral a cada 12 (doze) horas. A duração do tratamento pode variar dependendo do caso e deve ser orientada pelo médico.

      A posologia deve ser individualizada de acordo com a indicação e características do paciente.


      Pacientes idosos

      A dose para pacientes idosos deve ser a mesma que a usual para adultos. Entretanto, como ocorre com qualquer outro anti-inflamatório não esteroidal, o tratamento requer cuidados, já que estes pacientes, em geral, são mais susceptíveis às reações adversas a estas substâncias.


      Insuficiência renal

      Não há evidências de que a dose de aceclofenaco deva ser modificada em pacientes com insuficiência renal leve, bem como não há dados suficientes que suportem o uso de aceclofenaco em pacientes com insuficiência renal grave.


      Insuficiência hepática

      Para pacientes com insuficiência hepática leve, é indicada uma dose única diária de 100 mg. A segurança do uso de fármacos anti-inflamatórios não esteroidais em pacientes com insuficiência hepática de intensidade leve a moderada não foi estudada.


      Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.


      Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.


    7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

      Use a medicação assim que se lembrar, caso tenha esquecido uma dose. Se o horário estiver próximo ao que seria a dose seguinte, pule a dose perdida e siga o horário das outras doses normalmente. Não dobre a dose para compensar a dose omitida.


      Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.


    8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

      A maioria dos efeitos adversos observados é reversível, e de intensidade leve, incluindo os gastrintestinais e tonturas ocasionais.

      As seguintes reações adversas foram relatadas durante os estudos clínicos anteriores à comercialização, compreendendo cerca de 3.000 indivíduos:


      Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

      Gastrintestinais: desconforto gástrico; dor abdominal; náusea e diarreia. Sistema nervoso central e periférico: tonturas.

      Alterações de exames laboratoriais: elevação de enzimas hepáticas (exames que avaliam a integridade do fígado).


      Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Gastrintestinais: gases; irritação gastrintestinal incluindo gastrites e úlceras pépticas; prisão de ventre; vômitos; estomatite ulcerosa.

      Sistema nervoso central e periférico: vertigem. Dermatológicas: coceira; erupção cutânea; dermatite.

      Alterações de exames laboratoriais: aumento da creatinina e ureia (exames que medem a função renal).


      Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

      Cardiovasculares: inchaço no corpo. Respiratórias: falta de ar. Hematológicas: anemia.

      Orgânicos gerais: inchaço no rosto. Sentidos: alteração da visão.


      Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): Gastrintestinais: inflamação do pâncreas; fezes escuras como “borra de café”; outras estomatites; hepatite aguda; icterícia (pele amarela).

      Sistema nervoso central e periférico: formigamentos; tremores.

      Psiquiátrico: depressão; alterações do sono (sonhos reais); sonolência; insônia. Dermatológicas: eczema; rubor; manchas roxas pelo corpo.

      Cardiovasculares: palpitações. Musculoesqueléticos: cãibras nas pernas. Respiratórias: broncoespasmo; estridor.

      Hematológicas: anemia por destruição dos glóbulos vermelhos; diminuição dos glóbulos brancos; diminuição das plaquetas.


      Renais: perda de proteína pela urina.

      Orgânicos gerais: dor de cabeça; cansaço; inchaço no rosto; acessos de calor; reações alérgicas; ganho de peso; choque anafilático.

      Sentidos: alterações do paladar.

      Alterações dos testes laboratoriais: elevação da fosfatase alcalina; elevação do potássio no sangue.


      Informe a seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.


    9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

    Caso ocorra administração de aceclofenaco em doses maiores do que a recomendada, procure atendimento médico imediatamente. O tratamento é realizado de acordo com o quadro e a gravidade dos sintomas que podem surgir: irritação e hemorragia gastrintestinais, hipotensão, insuficiência renal, depressão respiratória e convulsões.

    A absorção do aceclofenaco pode ser minimizada por lavagem gástrica e tratamento com carvão ativado. A diurese forçada, diálise ou hemoperfusão não são, provavelmente, eficazes na eliminação de agentes anti-inflamatórios não esteroidais como o aceclofenaco, devido à alta taxa de ligação protéica e ao metabolismo extensivo.


    Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.