riluzol
riluzol
FUNDAÇÃO PARA O REMÉDIO POPULAR - FURP
50mg Comprimido revestido
Comprimido Revestido
Cartucho com 60 comprimidos revestidos de 50 mg.
Cada comprimido contém 50 mg de riluzol.
Excipientes: fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose + macrogol 400, dióxido de titânio.
Este medicamento é indicado para o tratamento de pacientes portadores de esclerose lateral amiotrófica ou doença do neurônio motor (um tipo de doença que ocorre no neurônio motor, onde as células nervosas responsáveis por enviar estímulos aos músculos são atacadas, causando fraqueza, perda muscular e paralisia, cuja sigla é ELA).
A maneira exata pela qual a esclerose lateral amiotrófica (ELA) se desenvolve ainda não é conhecida. No entanto, acredita-se que a destruição das células nervosas na doença do neurônio motor seja causada pelo excesso de glutamato, um neurotransmissor (substância responsável pela transmissão de informações entre as células do sistema nervoso). O riluzol bloqueia a liberação de glutamato e desta maneira previne que as células nervosas sejam lesadas.
O tempo médio de início de ação até atingir o pico de concentração após administração oral de um comprimido é de 1 a 1,5 horas .
O riluzol não deve ser utilizado em:
pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade (alergia) grave ao riluzol ou a qualquer um dos componentes do comprimido.
pacientes que apresentam hepatopatias (doenças no fígado) ou que apresentam valores iniciais de transaminases (enzimas do fígado) maiores que 3 vezes o limite superior da normalidade (LSN).
grávidas e mulheres que estejam amamentando.
Devido ao risco de hepatite (inflamação do fígado), as transaminases séricas (enzimas do fígado), incluindo TGP (sigla
utilizada para uma das transaminases), devem ser monitorizadas antes e durante o tratamento com riluzol.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o término com riluzol, para que ele possa dar as orientações adequadas. Informar ao médico se está amamentando. O riluzol não deve ser administrado durante a gravidez e amamentação.
Insuficiência hepática (redução da função do fígado):
O riluzol deve ser utilizado com cautela em pacientes com histórico de função hepática anormal (alterações no funcionamento do fígado) ou em pacientes com níveis séricos (sanguíneos) de enzimas transaminases (TGO/TGP até 3 vezes o limite superior da normalidade - LSN), de bilirrubina (pigmento amarelo produto da degradação da hemoglobina que é a proteína que transporta o oxigênio desde os pulmões até os tecidos) e/ou de gamaglutamil transferase (GGT) ligeiramente elevados. Elevações no estado basal de vários testes da função hepática (especialmente bilirrubina elevada) devem excluir o uso de riluzol (ver item “ 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Neutropenia – diminuição do número de neutrófilos (células do sistema imune): Informe seu médico sobre qualquer doença febril que vier a ocorrer.
Doença intersticial pulmonar (doença que afeta os pulmões):
Foram relatados casos de doença intersticial pulmonar em pacientes tratados com riluzol, sendo alguns deles graves (ver item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Caso surjam sintomas respiratórios, tais como tosse seca e/ou dispnéia (falta de ar), comunique imediatamente seu médico. Deve ser realizada radiografia de tórax e, em casos de achados sugestivos de doença intersticial pulmonar (exemplo: opacidade pulmonar difusa bilateral), o riluzol deve ser descontinuado imediatamente. Na maioria dos casos relatados, os sintomas desapareceram após a descontinuação do medicamento e tratamento sintomático.
Crianças:
A segurança e a eficácia de riluzol nos processos neurodegenerativos (doença que causa perda de funções neurológicas) que ocorrem em crianças ou adolescentes ainda não foram estudadas.
Pacientes com função dos rins prejudicada:
Não foram realizados estudos com doses repetidas em pacientes com função renal (dos rins) prejudicada.
Gravidez e amamentação:
Não existe experiência clínica com o uso de riluzol em mulheres grávidas. O riluzol não deve ser utilizado em mulheres grávidas.
Não se sabe se riluzol é excretado no leite humano. O riluzol não deve ser utilizado em mulheres durante a lactação.
Os pacientes não devem dirigir veículos ou operar máquinas, pois o riluzol tem o potencial de causar tontura e vertigem.
Medicamento-medicamento:
A administração do riluzol em associação com cafeína, diclofenaco, diazepam, nicergolina, clomipramina, imipramina, fluvoxamina, fenacetina, teofilina, amitriptilina e quinolonas pode diminuir potencialmente a taxa de eliminação do riluzol. Em associação com rifampicina e omeprazol, a taxa de eliminação do riluzol pode aumentar.
Medicamento-substância química:
A administração do riluzol em associação com tabaco pode aumentar a taxa de eliminação do riluzol. Medicamento-alimentos:
A administração do riluzol em associação com alimentos grelhados em carvão pode aumentar a taxa de eliminação do riluzol.
Conserve este medicamento em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade. Antes de utilizar o medicamento, confira o nome na embalagem para não haver enganos. Não utilize o riluzol caso haja sinais de violação e/ou danificações da embalagem.
A dose recomendada do riluzol é de 50 mg a cada 12 horas. Não é esperado nenhum aumento do benefício com doses
diárias mais elevadas; contudo, aumentam as reações adversas.
Os comprimidos de riluzol devem ser ingeridos pelo menos uma hora antes ou duas horas após a refeição, para evitar a interação com alimentos.
O riluzol deve ser tomado de forma regular e na mesma hora do dia (por exemplo, de manhã e à noite), todos os dias. Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.
Não há estudos dos efeitos do riluzol administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Crianças:
O riluzol não é recomendado para utilização em crianças, visto que a segurança e eficácia do seu uso em processos neurodegenerativos em crianças ou adolescentes não foram estabelecidas (ver item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Advertências e Precauções”).
Idosos:
Com base nos dados de farmacocinética (caminho percorrido pelo medicamento no organismo), não existem instruções especiais para o uso de riluzol nesta população.
Pacientes com função renal (dos rins) prejudicada:
O uso de riluzol não é recomendado em pacientes com a função renal prejudicada, visto que estudos com a administração de doses repetidas não foram realizados nesta população ( ver item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Advertências e Precauções”).
Pacientes com função hepática (do fígado) prejudicada:
O riluzol não deve ser administrado a pacientes que apresentem hepatopatia (doença do fígado) ou que apresentem nível basal de transaminases (enzimas do fígado) maior que 3 vezes o LSN (ver itens “3. Quando não devo usar este medicamento?” e “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Advertências e Precauções”).
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
As reações adversas, ordenadas por índice de frequência, aqui descritas, utilizam a seguinte convenção:
Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento) Casos isolados: não podem ser estimados com os dados disponíveis.
Nos estudos conduzidos em pacientes tratados com riluzol, os efeitos adversos mais frequentes foram astenia (fraqueza muscular), náusea e testes de função do fígado anormais.
Reações cardíacas
Comuns: taquicardia (batimento rápido do coração).
Reações do sangue e do sistema linfático
Incomuns: anemia (diminuição dos glóbulos vermelhos).
Casos isolados: neutropenia grave (diminuição do número de neutrófilos) (ver item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Advertências e Precauções”).
Reações do sistema nervoso
Comuns: dor de cabeça, tontura, parestesia (sensação anormal como ardor, formigamento e coceira, percebidos na pele e sem motivo aparente) oral, sonolência.
Reações respiratórias, torácicas e mediastinais (região central do tórax)
Incomuns: doença intersticial pulmonar (ver o item “4.O que devo saber antes de usar este medicamento? - Advertências e Precauções”).
Reações gastrintestinais Muito comuns: náusea.
Comuns: diarreia, dor de barriga, vômito. Incomuns: pancreatite (inflamação do pâncreas).
Reações gerais e condições do local de administração Muito comuns: astenia (fraqueza).
Comuns: dor.
Reações do sistema imune
Incomuns: reações anafiláticas (reação alérgica grave imediata), angioedema (inchaço).
Reações hepato-biliares (relativas ao fígado e a vesícula biliar) Muito comuns: testes da função hepática (do fígado) anormais. Casos isolados: hepatite (doença inflamatória do fígado).
Observaram-se em casos isolados sintomas neurológicos e psiquiátricos, encefalopatia tóxica aguda com letargia, coma
e meta-hemoglobinemia (conversão da hemoglobina – proteína que transporta o oxigênio do pulmão para outras partes do corpo – em meta-hemoglobina que não é capaz de se ligar e transportar o oxigênio).
Em caso de superdose, o tratamento é sintomático e de suporte. A meta-hemoglobinemia grave pode ser rapidamente reversível após tratamento com azul de metileno.