colchicina
colchicina
COLCHICINA
Geolab Indústria Farmacêutica S/A Comprimido
0,5mg
MODELO DE BULA PARA O PACIENTE
Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.
Comprimido de 0,5mg: Embalagem contendo 30 comprimidos.
Cada comprimido contém: colchicina...................................................................................................................................................................0,5mg
Excipientes: povidona, amido, croscarmelose sódica, corante amarelo tartrazina FD&C n° 05, estearato de magnésio, lactose monoidratada, álcool etílico e água purificada.
Este medicamento é destinado ao tratamento das crises agudas de gota e na prevenção das crises agudas nos pacientes com artrite gotosa crônica.
A terapia com colchicina pode ser indicada na Febre Familial do Mediterrâneo e em casos de escleroderma, poliartrite associada à sarcoidose e psoríase.
A colchicina é eficaz no tratamento clínico da Doença de Peyronie nos casos em que tempo de evolução é inferior a um ano, atuando na redução do processo inflamatório que vai dar origem à placa fibrosa. Não tem seu uso bem estabelecido nos casos com longo tempo de evolução, quando a placa de fibrose já está plenamente formada.
Este medicamento contém colchicina. A colchicina é um alcaloide derivado do Colchicum autumnale que interfere na divisão celular, inibindo algumas funções dos neutrófilos, um dos tipos de glóbulos brancos que participa dos sintomas da gota. Na Febre Familial do Mediterrâneo, a colchicina diminui a inflamação.
O uso da colchicina na Doença de Peyronie deve-se a sua capacidade de diminuir a fibrose.
O início da ação após a primeira dose oral é de 12 horas.
O alívio da dor e da inflamação na artrite gotosa aguda ocorre em 24 a 48 horas após a primeira dose oral. O alívio do inchaço pode ocorrer em 72 horas ou mais.
Este medicamento é contraindicado em pacientes com alergia à colchicina e em pacientes com doenças gastrointestinais, hepáticas, renais ou cardíacas graves ou durante a gravidez.
Avaliar com atenção os casos de insuficiência renal ou hepatobiliar.
Você deve realizar a exames de sangue periodicamente para detectar depressão da medula óssea.
Você pode utilizar medicamentos que reduzem o trânsito intestinal ou antidiarreicos, caso ocorra diarreia ou desordens intestinais.
No tratamento no longo prazo, com doses de 0,5mg a 1,0mg, as complicações são muito raras. Por precaução, você deve prestar atenção a possíveis reações adversas que podem ocorrer. Gravidez
A colchicina atravessa a placenta e pode causar malformações, como observado em estudos realizados em animais.
Você deve ser orientada a não engravidar durante o tratamento e o médico deve avaliar o risco/benefício do uso do medicamento.
O médico deve avaliar o risco/benefício do uso da colchicina, pois ela é excretada no leite materno.
Não se tem dados sobre a segurança do uso em crianças.
Os pacientes idosos podem ser mais sensíveis à toxicidade cumulativa da colchicina e ajustes de doses podem ser necessários.
A eliminação de colchicina pode diminuir em pacientes com comprometimento do fígado e em pacientes com comprometimento dos rins, que devem ser cuidadosamente monitorados para eventos adversos. Ajustes de doses podem ser considerados, a depender do grau de comprometimento hepático ou renal e podem ser afetados pelo uso concomitante de alguns tipos de medicamentos (ver Interações medicamentosas).
Em pacientes com insuficiência renal moderada (taxa de filtração glomerular estimada de 30-59mL/min) a colchicina pode ser administrada 1x/dia na dose de 0,5mg. Em pacientes com insuficiência renal grave (taxa de filtração glomerular estimada de 15-29mL/min), a colchicina pode ser administrada na dose de 0,5mg a cada 2 ou 3 dias. A colchicina é contraindicada em pacientes com taxa de filtração glomerular estimada < 15mL/min.
A colchicina pode reduzir as contagens de glóbulos brancos e de plaquetas, que podem provocar aumento da incidência de infecções microbianas, retardo de cicatrização e hemorragia gengival. O paciente deve ser orientado para a limpeza adequada dos dentes e o tratamento deve ser interrompido até o retorno das contagens de leucócitos e plaquetas aos valores normais.
Os medicamentos neoplásicos, bumetamida, diazóxido, diuréticos tiazídicos, furosemida, pirazinamida ou triantereno, podem aumentar a concentração plasmática de ácido úrico e diminuir a eficácia do tratamento profilático da gota.
A colchicina pode aumentar os efeitos depressores sobre a medula óssea de medicamentos que produzem alterações sanguíneas ou da radioterapia.
O uso simultâneo com fenilbutazona pode aumentar o risco de redução das contagens de glóbulos brancos e de plaquetas, bem como de úlcera gastrintestinal.
A colchicina deve ser usada com cautela em pacientes usando medicamentos inibidores da P-gp (ciclosporina, ranolazina) ou medicamentos inibidores moderados (amprenavir, fosamprenavir, diltiazem, eritromicina, fluconazol, verapamil e suco de toranja) ou fortes (atazanavir, claritromicina, indinavir, nelfinavir, saquinavir, ritonavir, cetoconazol, itraconazol, nafazodona) do CYP3A4; aumento significativo das concentrações plasmáticas de colchicina e toxicidade fatal já foram relatados.
A dose de colchicina deve ser ajustada quando ela é usada concomitantemente a inibidores de protease.
A colchicina pode aumentar o risco de rabdomiólise (destruição de células musculares) de inibidores da enzima HMG-CoA redutase (estatinas) e de derivados do ácido fíbrico (fibratos).
A vitamina B12 pode ter sua absorção alterada pela colchicina, podendo ser necessário administrar doses adicionais da vitamina.
A ingestão de bebidas alcoólicas pode aumentar o risco de toxicidade gastrointestinal pela colchicina. O álcool aumenta as concentrações sanguíneas de ácido úrico, podendo diminuir a eficácia do tratamento profilático da droga. Interações medicamento-exame laboratorial
A colchicina interfere com as determinações urinárias dos 17-hidroxicorticosteroides medidos pelo método Reddy,
Jenkins e Thorn e pode causar resultados falsos-positivos nos testes de urina para glóbulos vermelhos e hemoglobina. Este produto contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.
A colchicina deve ser mantida em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC) e protegida da umidade.
A colchicina apresenta-se na forma de comprimido circular semiabaulado liso, colocaração amarelada
A colchicina deve ser administrada ao primeiro sinal de ataque agudo de gota.
A dose deve ser reduzida se ocorrer fraqueza muscular, náuseas, vômitos ou diarreia.
O intervalo entre as doses deve ser aumentado nos pacientes crônicos cuja taxa de filtração glomerular estimada esteja entre 15-29mL/min (ver Advertências e Precauções).
A quantidade total de colchicina que se necessita para controlar a dor e a inflamação durante um ataque agudo de gota, oscila habitualmente até 4mg.
Os pacientes com gota submetidos à cirurgia, devem tomar 1 comprimido três vezes ao dia (1 comprimido de 8 em 8 horas), por via oral, 3 dias antes e 3 dias depois da intervenção cirúrgica.
A dose máxima alcançada deve ser abaixo de 7mg.
Iniciar com 0,5mg a 1,0mg ao dia, administrada em uma a duas doses, podendo ser elevada até 2mg/dia, administrada em duas a três doses.
As doses e cuidados para pacientes idosos são as mesmas recomendadas para os adultos.
Caso você esqueça de tomar a colchicina no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento duas vezes para compensar a dose esquecida.
O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Você não deve interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Os eventos adversos da colchicina são apresentados a seguir, em ordem decrescente de frequência, embora algumas não estejam bem definidas:
Gastrointestinais: diarreia, vômitos, náuseas, cólicas, dor abdominal.
Sistema nervoso central: fadiga, dor de cabeça. Endócrinos e metabólicos: gota.
Respiratório: dor na faringe e na laringe.
Queda de cabelo, depressão medular, dermatite, coagulação intravascular disseminada, toxicidade hepática, reações alérgicas, aumento da creatina fosfoquinase (CPK), intolerância à lactose, dor muscular, miastenia, redução do número de espermatozoides (reversível com a interrupção do tratamento), púrpura, urina sanguinolenta, doença neuromuscular tóxica, neutropenia, leucopenia e azoospermia.
A colchicina apresenta doses não tóxicas muito próximas a doses tóxicas e a doses letais, diante disso não recomendamos a ingestão de doses acima de 7mg. A sintomatologia da superdose inicia-se de 2 a 5 horas após a dose tóxica ter sido ingerida e inclui sensação de queimação na boca e garganta, febre, vômitos, diarreia, dor abdominal e insuficiência renal. Doses entre 0,5 e 0,8mg/kg podem induzir depressão medular e resultar em morte. O inicio da falência de múltiplos órgãos pode ocorrer em 24 a 72 horas e cursar com choque. Adicionalmente, insuficiência renal, redução do número de glóbulos brancos, anemia, fraqueza muscular e falência respiratória podem ocorrer. A recuperação pode começar em 6 a 8 dias.
Não há antídoto específico para a colchicina.
O paciente deve ser tratado em ambiente hospitalar.
A eliminação da droga pode ser tentada por lavagem gástrica seguida de aspiração duodenal. O tratamento é sintomático, com suporte cardiocirculatório, pulmonar e renal.
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