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acetilcisteína
acetilcisteína


acetilcisteína


LEGRAND PHARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA


Granulado 200 mg

  1. - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

    acetilcisteína

    “Medicamento Genérico, Lei nº. 9.787, de 1999”


    APRESENTAÇÕES

    Granulado para solução oral de 200 mg. Embalagem contendo 4, 10* ou 16 envelopes de 5 g.

    *Embalagem fracionável


    USO ORAL USO ADULTO


    COMPOSIÇÃO

    Cada envelope de granulado de 200 mg contém: acetilcisteína........................................................................................................................................ 200 mg

    excipiente* q.s.p ........................................................................................................................................ 5 g

    *sacarina sódica, essência de laranja, amarelo crepúsculo, amarelo crepúsculo laca de alumínio, dióxido de silício e sacarose.


    Conteúdo de sacarose e sacarina sódica por apresentação:



    Uso


    Apresentação

    Quantidade por Envelope (5 g)

    sacarose

    sacarina sódica

    Adulto

    Granulado 200 mg

    4,714 g

    8,00 mg


  2. - INFORMAÇÕES AO PACIENTE


    1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

      Este é um medicamento expectorante indicado quando se tem dificuldade para expectorar e há muita secreção densa e viscosa, tais como bronquite aguda, bronquite crônica e suas exacerbações (piora do

      quadro clínico e complicações), enfisema pulmonar (doença crônica caracterizada pelo comprometimento

      dos pulmões), pneumonia (inflamação nos pulmões e brônquios), colapso/atelectasias pulmonares (fechamento dos brônquios), mucoviscidose (doença hereditária que produz muco espesso, também conhecida por fibrose cística). Também é indicado para intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol.


    2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

      A acetilcisteína é um medicamento expectorante que ajuda a eliminar as secreções produzidas nos pulmões, facilitando a respiração.

      A acetilcisteína modifica as características da secreção respiratória (muco) reduzindo sua consistência e

      elasticidade, tornando-a mais fluida ou mais liquefeita, o que facilita a sua eliminação das vias respiratórias. A acetilcisteína funciona ainda como antídoto de danos hepáticos provocados pelo paracetamol, regenerando os estoques de uma substância vital para a função normal do fígado (a glutationa). A acetilcisteína é rapidamente absorvida no trato gastrintestinal. O início de sua ação ocorre dentro de uma hora após sua administração, quando alcança concentrações máximas nas secreções brônquicas.


    3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

      A acetilcisteína é contraindicada para pacientes alérgicos a acetilcisteína e/ou demais componentes de sua

      formulação.


      Não há contraindicações para o tratamento de overdose de paracetamol com acetilcisteína. Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 2 anos.


    4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

      A presença de odor sulfúreo (enxofre) não indica alteração no medicamento, pois é característico do princípio ativo contido no mesmo.

      É recomendada precaução quando utilizado por pacientes com úlcera péptica ou histórico de úlcera, especialmente no caso de administração concomitante a outros medicamentos com conhecido efeito

      irritativo à mucosa gástrica.

      A administração da acetilcisteína, principalmente no início do tratamento, pode fluidificar a secreção brônquica e aumentar seu volume. Se efetivamente o paciente não conseguir expectorar, deve ser realizada a drenagem postural, aspiração brônquica e/ou outras medidas para drenagem de secreção.


      Uso em idosos

      Devem-se seguir as orientações gerais descritas para o medicamento, salvo em situações especiais.


      Uso pediátrico

      Agentes mucolíticos podem induzir obstrução respiratória em crianças abaixo de 2 anos. Devido às

      características fisiológicas das vias aéreas nessa faixa etária, a habilidade de expectorar pode ser limitada. Portanto agentes mucolíticos não devem ser utilizados em crianças com menos de 2 anos de idade.


      Pacientes portadores de asma brônquica

      Devem ser rigorosamente monitorados durante o tratamento. Se ocorrer broncoespasmo (contração dos brônquios causando dificuldade para respirar ou chiado no peito), suspender a acetilcisteína

      imediatamente e iniciar tratamento adequado.

      A acetilcisteína pode afetar moderadamente o metabolismo da histamina, portanto deve-se ter cautela ao administrar o produto para tratamento ao longo prazo em pacientes com intolerância à histamina, uma vez que sintomas de intolerância podem ocorrer (dor de cabeça, rinite vasomotora e prurido).

      O paciente que utiliza acetilcisteína pode dirigir e operar máquinas, pois o medicamento não diminui a atenção e o estado de vigília do paciente.


      Gravidez e lactação

      Há escassez de dados clínicos sobre mulheres expostas à acetilcisteína durante a gravidez. Estudos com animais não sugerem nenhum efeito nocivo, direto ou indireto, na toxicidade reprodutiva.

      Como medidas de precaução é preferível evitar o uso de acetilcisteína na gravidez.

      Não há informações disponíveis sobre o efeito de acetilcisteína na fertilidade humana. Estudos em animais não indicaram efeitos nocivos com relação à fertilidade humana nas dosagens recomendadas.

      Não há informações disponíveis sobre a excreção de acetilcisteína e seus metabólitos pelo leite materno. O produto só deve ser usado durante a gravidez e lactação depois de cuidadosa avaliação de risco- benefício.

      O risco para a criança amamentada não pode ser excluído.


      Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.


      Atenção pacientes sob dietas restritivas de sódio: acetilcisteína em todas as apresentações de uso oral adulto contém sódio.


      Atenção diabéticos: Este medicamento contém SACAROSE (açúcar).

      Pacientes com problemas hereditários de intolerância à frutose, má absorção da glicose-galactose ou

      insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento.


      Interações medicamentosas

      Os estudos de interação foram realizados apenas em adultos.

      A acetilcisteína não deve ser administrada concomitantemente com fármacos antitussígenos, pois a

      redução do reflexo tussígeno pode levar ao acúmulo de secreções brônquicas. O uso de carvão ativado pode reduzir o efeito de acetilcisteína.

      Dissolução de formulações de acetilcisteína com outros medicamentos não é recomendada.

      Relatos de inativação de antibióticos com acetilcisteína foram encontrados apenas em estudos in vitro onde as substâncias foram misturadas diretamente. Portanto quando o tratamento com antibiótico oral for necessário, é recomendado o uso de acetilcisteína oral 2 horas antes ou depois da administração do antibiótico.

      A administração concomitante de nitroglicerina e acetilcisteína causam hipotensão significante e aumento da dilatação da artéria temporal. Se houver necessidade de tratamento concomitante com nitroglicerina e acetilcisteína, os pacientes devem ser monitorados, pois pode ocorrer hipotensão, inclusive grave, devendo-se ter atenção para a possibilidade de cefaleias (dor de cabeça).

      Avise ao seu médico ou farmacêutico se você usar medicamentos a base de nitrato em conjunto com o

      uso de acetilcisteína.

      O uso concomitante de acetilcisteína e carbamazepina pode resultar em níveis subterapêuticos de carbamazepina.


      Alterações de exames laboratoriais

      A acetilcisteína pode interferir no método de ensaio colorimétrico de mensuração do salicilato e interferir também no teste de cetona na urina.


      Interações com alimentos

      Até o momento não foi relatada interação entre acetilcisteína e alimentos. Não há nenhuma indicação sobre a administração do produto antes ou após as refeições.


      Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.


    5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

      Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.

      Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

      Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

      Aspecto do medicamento:

      Pó laranja, solto, homogêneo, sem grumos, com sabor e odor de laranja.

      Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.


    6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

      A acetilcisteína é um medicamento que não necessita de prescrição médica obrigatória. Leia as informações da bula antes de utilizá-lo e, se persistirem os sintomas ao fazer uso deste medicamento,

      suspenda o uso e procure orientação médica.

      A acetilcisteína deve ser administrada somente por via oral.

      A acetilcisteína deve ser dissolvida com auxílio de uma colher, em meio copo d’água em temperatura ambiente e ingerida em seguida. Não se deve guardar a solução.


      Dosagem

      A acetilcisteína, 600 mg ao dia, conforme a seguinte recomendação:


      Dose

      Frequência

      200 mg (1 envelope)

      2 a 3 vezes ao dia


      A duração do tratamento é de 5 a 10 dias, não desaparecendo os sintomas procure um médico.


      Indicações específicas para uso adulto e pediátrico

      • Complicação Pulmonar da Fibrose Cística

        A posologia recomendada para este caso é a seguinte:

        Adultos: 200 mg (1 envelope de 200 mg) a 400 mg (2 envelopes de 200 mg) a cada 8 horas.

        Crianças acima de 2 anos: 200 mg (1 envelope de 200 mg) a cada 8 horas.


      • Intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol

      Por via oral, dose inicial de 140 mg/kg de peso corpóreo o mais rápido possível, dentro de 10 horas da ingestão do agente tóxico, seguidas de doses únicas de 70 mg/kg de peso corpóreo a cada 4 horas, por 1-3

      dias.


      Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.


    7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

      Caso você esqueça de tomar uma dose, deve tomá-la o quanto antes e tomar a dose seguinte como de costume, isto é, na hora regular e sem dobrar a dose.


      Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

    8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

      Os eventos adversos mais frequentemente associados com a administração oral de acetilcisteína são

      gastrointestinais.

      Reações de hipersensibilidade incluindo choque anafilático, reação anafilática/anafilactoide, broncoespasmo, angioedema, rash e prurido têm sido reportadas com menor frequência.

      Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipersensibilidade, cefaleia (dor de cabeça), zumbido nos ouvidos, taquicardia, vômito, diarreia, estomatite, dor abdominal, náusea, urticária, rash, angioedema (alergia), prurido (coceira), febre e pressão arterial baixa.

      Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): broncoespasmo (chiado no peito), dispneia (falta de ar) e dispepsia (indigestão).

      Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): choque anafilático, reação anafilática/anafilactoide e hemorragia.

      Reação com frequência desconhecida: edema (inchaço) de face.

      Em casos raríssimos houve relato de reações severas da pele, como síndrome de Stevens-Johnson e síndrome de Lyell, com relação temporal com a administração da acetilcisteína. Na maioria dos casos havia envolvimento provável de pelo menos uma droga co-suspeita na provocação da síndrome mucocutânea relatada. Por isso, é preciso consultar o médico assim que ocorrer alguma nova alteração na pele ou em membranas mucosas, a acetilcisteína deve ser interrompida imediatamente.

      Também já foi descrita redução da agregação plaquetária com o uso da acetilcisteína. O significado clínico desta alteração ainda não está estabelecido.

      Se for observada qualquer outra reação não descrita nesta bula, informe ao seu médico.


      Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.


    9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

    Até o momento não houve relato de nenhum caso de superdose para formas farmacêuticas orais de

    acetilcisteína. Voluntários saudáveis receberam 11,2 g de acetilcisteína diariamente por três meses sem ocorrência de qualquer evento adverso sério. Doses acima de 500 mg de acetilcisteína/kg de peso foram bem toleradas sem nenhum sintoma de envenenamento.

    A superdose pode levar a sintomas gastrintestinais como, náusea, vômito e diarreia.

    Não há antídoto específico para a acetilcisteína e o tratamento é sintomático.


    Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.