travoprosta
travoprosta
travoprosta
“Medicamento Genérico, Lei nº. 9.787, de 1999”
Solução oftálmica estéril de 0,04 mg/mL. Embalagem contendo um frasco opaco gotejador de 2,5 mL.
Cada mL (32 gotas) de solução oftálmica contém:
travoprosta*......................................................................................................................................0,040 mg
veículo** q.s.p.........................................................................................................................................1 mL
*equivalente a 1,25 µg de travoprosta por gota.
**cloreto de benzalcônio, edetato dissódico di-hidratado, óleo de rícino hidrogenado etoxilado, manitol, ácido bórico, trometamol, hidróxido de sódio e água para injetáveis.
A travoprosta solução oftálmica está indicada para a redução da pressão intraocular em pacientes com
glaucoma de ângulo aberto, glaucoma de ângulo fechado em pacientes submetidos previamente a iridotomia e hipertensão ocular.
A travoprosta solução oftálmica reduz a pressão intraocular aproximadamente 2 horas após a aplicação e
o efeito máximo é atingido após 12 horas.
Este medicamento é contraindicado caso você tenha hipersensibilidade (alergia) ao princípio ativo ou a
qualquer componente da fórmula.
melanossomas (grânulos de pigmento) nos melanócitos. Antes do tratamento ser instituído, você será informado da possibilidade de uma mudança permanente na cor dos olhos. A alteração da coloração da íris ocorre lentamente e pode não ser perceptível por meses ou anos.
O escurecimento da pele periorbital (ao redor do olho) e/ou palpebral tem sido relatado em associação ao uso de travoprosta.
A travoprosta pode alterar gradualmente os cílios do(s) olho(s) tratado(s); estas alterações incluem o aumento do comprimento, espessura, pigmentação e/ou número de cílios.
Edema macular (ocorre quando depósitos de fluidos e proteínas se acumulam na mácula do olho, uma região da retina, tornando-a mais espessa e inchada. Isso pode prejudicar a visão) tem sido relatado durante o tratamento com análogos da prostaglandina F2a. A travoprosta deve ser utilizada com precaução caso você seja afácico (falta do cristalino no olho), pseudofácico com danos na cápsula
posterior ou anterior do cristalino, ou com fatores de risco conhecidos para edema macular.
A travoprosta solução oftálmica deve ser usada com precaução caso você apresente inflamação intraocular ativa, bem como fatores de risco com predisposição para uveíte (inflamação da úvea – parte do olho).
Alterações periorbital (ao redor do olho) e na pálpebra incluindo o aprofundamento do sulco palpebral foram observados com análogos de prostaglandinas.
A travoprosta solução oftálmica contém óleo de rícino hidrogenado etoxilado que pode causar reações na pele.
Turvação transitória da visão ou outros distúrbios visuais podem afetar a capacidade de dirigir ou operar máquinas. Se a visão turvar após a instilação, você deve esperar até que a visão normalize antes de dirigir
ou operar máquinas.
Não existem dados sobre o efeito de travoprosta solução oftálmica sobre a fertilidade humana. Os estudos
em animais não mostraram efeito da travoprosta sobre a fertilidade com doses maiores que 250 vezes a dose máxima ocular recomendada para humanos.
Não existem, ou existe em quantidade limitada, dados sobre a utilização de travoprosta solução oftálmica
em mulheres grávidas. Estudos em animais com travoprosta revelaram toxicidade reprodutiva. A travoprosta não deve ser utilizada na gravidez, a menos que seja claramente necessária.
Os benefícios do aleitamento materno para o desenvolvimento e para a saúde devem ser considerados
juntamente com a necessidade clínica da mãe de usar travoprosta e quaisquer potenciais efeitos adversos na criança amamentada pelo uso de travoprosta. Consulte seu médico antes de utilizar travoprosta.
Nenhuma diferença com travoprosta solução oftálmica foi observada entre pacientes idosos e pacientes
mais jovens.
A travoprosta solução oftálmica não foi estudada em pacientes com insuficiência hepática leve a grave e
em pacientes com e em pacientes com insuficiência renal leve a grave (clearance de creatinina menor que 14 mL/min). Não é necessário ajuste da dose nestes pacientes.
Não foram descritas interações medicamentosas clinicamente relevantes.
Foram realizados estudos específicos de interação in vitro de travoprosta com medicamentos contendo tiomersal. Nenhuma evidência de precipitação foi observada.
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.
Aspecto do medicamento:
Solução límpida incolor, isenta de partículas e material estranho.
Você deve usar este medicamento exclusivamente nos olhos.
Antes de utilizar o medicamento, confira o nome no rótulo, para não haver enganos. Não utilize travoprosta caso haja sinais de violação e/ou danificações do frasco.
Recomenda-se fechar suavemente a pálpebra e a oclusão nasolacrimal após a aplicação. Isto pode reduzir a absorção sistêmica de medicamentos administrados por via ocular e resultar em uma diminuição dos efeitos colaterais sistêmicos.
O medicamento já vem pronto para uso. Para evitar a contaminação da ponta do conta-gotas e da solução oftálmica, deve-se ter cuidado para não tocar as pálpebras, áreas adjacentes ou outras superfícies
com a ponta do conta-gotas do frasco.
Você deve aplicar o número de gotas da dose recomendada pelo seu médico em um ou ambos os olhos. A dispensação da gota deve ser feita posicionando o frasco do medicamento em um ângulo de 45º.
A dose usual é de 01 gota aplicada no saco conjuntival do(s) olho(s) afetado(s), 1 vez ao dia. O efeito ótimo é obtido se a dose for administrada a noite. Não pingue mais de uma vez por dia, pois foi demonstrado que o uso de análogos da prostaglandina com maior frequência pode diminuir o efeito de redução da pressão intraocular.
Ao substituir outro medicamento antiglaucoma oftálmico por travoprosta solução oftálmica, o outro medicamento deve ser descontinuado e travoprosta solução oftálmica deve ser iniciada no dia seguinte.
Feche bem o frasco depois de usar.
Se uma gota não cair no olho, tente novamente.
Você pode usar travoprosta solução oftálmica junto com outros medicamentos oftálmicos para diminuir a pressão intraocular. Se você estiver usando mais de um produto oftálmico, deve usá-los com intervalo mínimo de 5 minutos. As pomadas para os olhos devem ser administradas por último.
Se esquecer uma dose, aplique o medicamento o quanto antes. No entanto, se estiver perto do horário da
próxima dose, ignore a dose esquecida e volte ao esquema regular. Não use uma dose duplicada para compensar.
As seguintes reações adversas foram reportadas durante estudos clínicos com travoprosta solução
oftálmica e são classificadas de acordo com a seguinte convenção: muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), e muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento). Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas por ordem decrescente de gravidade.
Classificação por sistema de órgão | Reações Adversas |
Distúrbios do sistema imunológico | Incomum: hipersensibilidade (alergia) |
Distúrbios do sistema nervoso | Incomum: dor de cabeça Raras: tontura, disgeusia (alteração do paladar) |
Distúrbios oculares | Muito comum: hiperemia (vermelhidão) ocular Comum: dor nos olhos, prurido (coceira) ocular, olho seco, irritação ocular, hiperpigmentação (aumento da coloração) da íris, desconforto ocular Incomum: erosão da córnea, ceratite ponteada (úlcera na córnea), ceratite (inflamação da córnea), irite (inflamação da íris - parte do olho), catarata, acuidade visual reduzida, conjuntivite, inflamação na câmara anterior, blefarite (inflamação da pálpebra), visão turva, fotofobia (sensibilidade à luz), edema periorbital (inchaço), prurido (coceira) nas pálpebras, secreção nos olhos, crosta na margem da pálpebra, aumento de lágrimas, eritema (vermelhidão) da pálpebra, crescimento de cílios Raras: uveíte, iridociclite (uveíte anterior), herpes simplex oftálmica, folículos conjuntivais (inflamação da conjuntiva do olho relacionado com o aumento da formação de folículos), edema da conjuntiva, hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade) ocular, inflamação no olho, triquíase (crescimento desalinhado dos cílios), pigmentação da câmara anterior, astenopia (cansaço da vista), alergia ocular, eczema |
(inflamação) da pálpebra, irritação da pálpebra, hiperpigmentação dos cílios, espessamento dos cílios | |
Distúrbios cardíacos | Raras: frequência cardíaca diminuída, palpitações |
Distúrbios vasculares | Rara: hipertensão (pressão alta) e hipotensão (pressão baixa) |
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino | Rara: asma, dispneia (dificuldade respiratória), disfonia (alteração ou enfraquecimento da voz), tosse, rinite alérgica, dor orofaríngea (garganta), desconforto nasal, secura nasal |
Distúrbios gastrointestinais | Raras: boca seca, constipação |
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo | Incomum: hiperpigmentação da pele (escurecimento), hipertricose (crescimento excessivo de pelos) Raras: alteração da cor da pele, madarose (perda dos cílios), eritema (vermelhidão), alterações da cor do cabelo, rash (erupção cutânea) |
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo | Rara: artralgia (dor articular), dor musculoesquelética |
Distúrbios gerais e condição no local da administração | Rara: astenia (perda ou diminuição da força física) |
Reações adversas adicionais identificadas a partir da vigilância pós-comercialização, incluem o seguinte. As frequências não puderam ser estimadas a partir dos dados disponíveis. Dentro de cada classificação por sistema de órgão, as reações adversas são apresentadas por ordem decrescente de gravidade.
Classificação por sistema de órgão | Reações Adversas |
Distúrbios psiquiátricos | Depressão, ansiedade, insônia |
Distúrbios oculares | Edema macular, aprofundamento do sulco palpebral |
Distúrbios do ouvido e labirinto | Tinido (som que se origina no ouvido) |
Distúrbios cardíacos | Arritmia, taquicardia, dor no peito |
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino | Epistaxe (sangramento nasal) |
Distúrbios gastrointestinais | Diarreia, vômito, náusea, dor abdominal |
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo | Prurido (coceira) |
Distúrbios renais e urinários | Disúria (dificuldade para urinar que pode ser acompanhada de dor), incontinência urinária |
Laboratoriais | Aumento de antígeno prostático específico |
Se você usar mais travoprosta solução oftálmica do que deveria, lave com água morna. Não coloque mais
medicamento até a hora da próxima dose regular.
Uma superdose tópica não é susceptível de estar associada à toxicidade. O tratamento de uma ingestão acidental deve ser sintomático e de suporte.